ROGERO, JOSE R.. Toxinas do veneno de crotalus durissus terrificus. Interação proteína-proteína e cinética de troca isotópica hidrogênio-trício. 1978. Tese (Doutoramento) - Instituto de Quimica, Universidade de Sao Paulo - IQ/USP, Sao Paulo. 114 p.Orientador: Jose Moura Goncalves.
MOSCA, RODRIGO C.. Inibição do crescimento da microflora oral por venenos de serpentes / Growth inhibition of oral microflora by snake venoms. 2008. Dissertacao (Mestrado) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN/CNEN-SP, Sao Paulo. 85 p.Orientador: Nanci do Nascimento.
DOI:
10.11606/D.85.2008.tde-16102009-150801
Abstract: A saúde bucal, na maioria dos municípios brasileiros, constitui ainda um grande desafio aos princípios do Sistema Único de Saúde, principalmente no que se refere à universalização, à eqüidade do atendimento e alto custo envolvido na terapia restauradora. A procura pela descoberta de novos compostos metabólicos com atividade antibacteriana para a prevenção de doenças bucais e talvez com menores impactos a saúde e financeiros, seria muito importante para obtenção de um meio efetivo de controle da formação de um biofilme patogênico e da cárie dental. O objetivo deste trabalho é estudar a viabilidade biotecnológica do uso de venenos nativos de diferentes serpentes quanto à capacidade de inibir o crescimento de Streptococcus mutans, principal agente envolvido na cárie dental. Nossos resultados mostraram que os venenos das serpentes Bothrops moojeni e Bothrops jararacussu inibiram o crescimento de Streptococcus mutans e o componente responsável pela inibição parece ser a peróxido de hidrogênio. Apesar de ainda não totalmente conclusivos, os ensaios já realizados, permitem afirmar que venenos de serpentes são ferramentas importantes na inibição do crescimento de patógenos, especificamente daqueles envolvidos nas doenças cariogênicas.
MUNAWAR, AISHA; TRUSCH, MARIA; GEORGIEVA, DESSISLAVA; HILDEBRAND, DIANA; KWIATKOWSKI, MARCEL; BEHNKEN, HENNING; HARDER, SONKE; ARNI, RAGHUVIR; SPENCER, PATRICK; SCHLUTER, HARTMUT; BETZEL, CHRISTIAN. Elapid Snake Venom Analyses Show the Specificity of the Peptide Composition at the Level of Genera Naja and Notechis. Toxins, v. 6, n. 3,
p. 850-868, 2014.
QUEIROZ, RODRIGO G.. Componentes derivados de venenos de serpentes com ação antitumoral em células de melanoma murino / Snake venoms components with antitumor activity in murine melanoma cells. 2012. Tese (Doutoramento) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. 91 p.Orientador: Nanci do Nascimento.
DOI:
10.11606/T.85.2012.tde-24082012-133252
Abstract: Apesar dos constantes avanços no tratamento de câncer, essa doença continua sendo umas das principais causas de mortalidade no mundo todo, portanto, é imperativo que novas modalidades de tratamento sejam desenvolvidas. Venenos de serpentes causam uma variedade de efeitos biológicos, pois constituem uma mistura complexa de substâncias como disintegrinas, proteases (serino e metalo), fosfolipases A2, L-aminoácido oxidases entre outras. No presente trabalho pesquisou-se em alguns venenos de serpentes frações com atividade antitumoral, pois há relatos de compostos ofídicos que apresentam esta atividade. Após fracionamento de venenos de serpentes das famílias Viperidae e Elapidae foram feitas incubações das frações obtidas com células normais de fibroblasto L929 e de melanoma B16-F10. Os resultados mostraram que as frações do veneno da serpente Notechis ater niger apresentaram a maior especificidade e potencial antitumoral em células de melanoma murino B16-F10 que os demais venenos utilizados. Este achado, aliado ao fato de ser um veneno pouco explorado foram determinantes para que este veneno fosse selecionado para dar continuidade aos estudos. As frações citotóxicas deste veneno foram submetidas a análises para identificar e caracterizar os componentes que apresentaram esta atividade atitumoral. Ensaios de western-blot e zimografia sugerem que estas proteínas não pertencem à classe das metalo e serinoproteinases.
YONAMINE, CAMILA M.; KONDO, MARCIA Y.; NERING, MARCELA B.; GOUVEA, IURI E.; OKAMOTO, DEBORA; ANDRADE, DOUGLAS; SILVA, JOSE A.A. da; SILVA, ALVARO R.B.P. da; YAMANE, TETSUO; JULIANO, MARIA A.; JULIANO, LUIZ; LAPA, ANTONIO J.; HAYASHI, MIRIAN A.F.; LIMA-LANDMAN, MARIA T.R.. Enzyme specificity and effects of gyroxin, a serine protease from the venom of the South American rattlesnake Crotalus durissus terrificus, on protease-activated receptors. Toxicon, v. 79, n. 79,
p. 64-71, 2014.
CASARE, M.S.; BAPTISTA, J.A.; SPENCER, P.J.; NASCIMENTO, N.. Effects of gamma rays on the immunogenicity (IgG types) of ovalbumin. In: MOSS, R.E. (Ed.); MASEFIELD, J. (Ed.) INTERNATIONAL MEETING ON RADIATION PROCESSING, 13th, Sept. 7-12, 2003, Chicago, Estados Unidos. Proceedings...
2003. p. 483-485.
SILVA, MURILO C. da. Estudo das interacoes dos produtos de radiolise da agua com a miotoxina do veneno de Crotalus durissus terrificus / Interaction study of water radiolisys products with crotalus durissus terrificus miotoxin. 2008. Tese (Doutoramento) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, Sao Paulo. 100 p.Orientador: Nanci do Nascimento.
DOI:
10.11606/T.85.2008.tde-01092009-171522
Abstract: A radiação ionizante vem sendo empregada com sucesso na destoxicação de venenos. Neste trabalho a radiação foi utilizada para verificar os efeitos causados pelos produtos de radiólise da água na crotamina do veneno de Crotalus durissus terrificus. Estes efeitos foram analisados com o uso de algumas substâncias denominadas scavengers, que competem por espécies reativas específicas impedindo-as de agir na molécula. Para estudar, então, os possíveis danos estruturais causados às toxinas foram utilizadas as técnicas de dicroísmo circular, fluorescência, análise de ressonância nuclear magnética, análise de aminoácidos e análise de microscopia intravital. Os resultados obtidos demonstram que a radiação ionizante causa alterações estruturais importante nas estruturas secundárias e terciárias da crotamina. Também foi possível verificar que a toxina depois de irradiada não tem arranjo tridimensional detectável por ressonância nuclear magnética e ainda que o efeito tóxico da molécula é alterado quando a toxina foi irradiada.
VIALA, VINCENT L.. Análise combinada do transcriptoma de glândula de veneno e do proteoma do veneno da espécie pseudonaja textilis (Elapidae: Serpentes) / Combined transcriptomic ana proteomic analysis of Pseudonaja textilis venom (Elapidae: Serpentes). 2014. Tese (Doutoramento) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. 170 p.Orientador: Patrick Jack Spencer.
DOI:
10.11606/T.85.2014.tde-13062014-104311
Abstract: As toxinas de veneno de serpentes têm como principal função alterar a homeostase das presas para fins de alimentação ou defesa. O estudo aprofundado da composição do veneno de serpentes é importante para a produção de soros antiofídicos mais eficientes, para a descoberta de novos fármacos e na compreensão de processos biológicos, ecológicos e evolutivos. As pesquisas com toxinas têm mostrado uma versatilidade natural, refinada pela evolução, na diversificação de funções em famílias de proteínas recrutadas de suas funções endógenas, por meio de sucessivas duplicações e acumulo de mutações levando a uma evolução acelerada. A miríade de toxinas disponíveis e sua diversidade de funções ainda não foram completamente descritas. A combinação das análises em larga escala do transcriptoma de novo da glândula de veneno e do proteoma do veneno permite elaborar um perfil mais completo do toxinoma do veneno, permitindo inclusive um aumento na sensibilidade da detecção de toxinas pouco representadas e inesperadas nos venenos. O objetivo geral deste estudo foi analisar o toxinoma do veneno de uma das mais perigosas espécies australianas, a Pseudonaja textilis (Elapidae). Foi possível identificar no veneno as toxinas: fatores de coagulação de veneno do complexo protrombinase, subunidades de fosfolipases A2 (PLA2) da neurotoxina textilotoxin e PLA2 de atividade procoagulante, neurotoxinas tipo three-finger toxin (3FTx), inibidores de protease do tipo-kunitz textilinin, e pela primeira vez, uma nova variante de 3FTx, lectinas tipo C, CRiSP além de indícios de toxinas de lagarto Heloderma e outras proteínas candidatas a toxinas como calreticulin e dipeptidase 2. Metaloproteinases, pouco estudadas em Elapidae, foram clonadas e detectadas no veneno por ensaios de fracionamento e imunoreatividade. A análise do transcriptoma identificou novas isoformas e variantes de toxinas, principalmente das 3FTx e dos inibidores de serinoproteases, assim como transcritos de toxinas que não foram detectadas no veneno e que merecem mais investigações. O quadro de sintomas com acidentes em humanos é bem explicado pelas toxinas identificadas, porém, em seu habitat natural, as toxinas pouco conhecidas e até então não descritas devem ter funções importantes e específicas na predação. Identificar esta diversidade de variantes é importante para entender o modo de ação das toxinas.
ALVES, JANAINA B.. Aspectos da resposta imune frente a antigenos proteicos irradiados com sup(60)Co. 2004. Dissertacao (Mestrado) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN/CNEN-SP, Sao Paulo. 47 p.Orientador: Nanci do Nascimento.
DOI:
10.11606/D.85.2004.tde-04012005-195057
Abstract: Considerando os efeitos da radiação gama sobre proteínas e a capacidade do sistema imune de reconhecer macromoléculas modificadas, decidimos avaliar alguns aspectos imunológicos de camundongos B10.PL frente a ovalbumina e bothropstoxina1 (BTHX-1), nas formas nativa e irradiada. Para avaliar prováveis modificações estruturais nas moléculas das proteínas após o processo de irradiação (radiação gama de 60Co), foi realizada a eletroforese em gel de poliacrilamida 15% para a ovalbumina e para a BTHX-1, nas formas nativa e irradiada. A ovalbumina também foi submetida à cromatografia de exclusão molecular, enquanto a BTHX-1 foi submetida à espectrometria de massa. Os resultados destes ensaios mostraram que a radiação gama foi capaz de promover alterações nas moléculas de ovalbumina e BTHX-1. A fim de avaliar a toxicidade da BTHX-1 irradiada em relação à nativa realizou-se um ensaio de citotoxicidade celular em células CHO. O resultado mostrou que a toxina na sua forma irradiada apresentou, aproximadamente, cinco vezes menos toxicidade do que a toxina na sua forma nativa. Com relação aos aspectos imunológicos, foram realizados ensaios de produção e identificação de anticorpos, nos quais, os animais foram imunizados com ovalbumina e BTHX-1, nas formas nativa ou irradiada. Observou-se que as proteínas nativas induziram, preferencialmente, uma resposta do tipo Th2, enquanto que as proteínas irradiadas induziram uma resposta do tipo Th1. Realizou-se um ensaio de proliferação celular para avaliar o comportamento de esplenócitos, retirados do baço de camundongos B10.PL, imunizados com ovalbumina e BTHX-1, nativas ou irradiadas, cultivados em presença de ambas as formas das proteínas. Em relação à ovalbumina, os resultados mostraram que tanto as células dos animais imunizados com a ovalbumina nativa como aquelas dos animais imunizados com a proteína na sua forma irradiada apresentaram crescimento semelhante. No caso da BTHX-1, os resultados mostraram que as células dos animais imunizados com a toxina irradiada foram capazes de reconhecer a forma nativa da toxina, pois apresentaram crescimento semelhante ao das células dos animais imunizados com a BTHX-1 nativa.
NAKAZONE, A.K.. Aspectos imunoquimicos da crotoxina e suas subunidades. 1978. Tese (Doutoramento) - Instituto de Quimica, Universidade de Sao Paulo - IQ/USP, Sao Paulo. Orientador: Jose Moura Goncalves.
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O gerenciamento do Repositório está a cargo da Biblioteca do IPEN. Constam neste RI, até o presente momento 20.950 itens que tanto podem ser artigos de periódicos ou de eventos nacionais e internacionais, dissertações e teses, livros, capítulo de livros e relatórios técnicos. Para participar do RI-IPEN é necessário que pelo menos um dos autores tenha vínculo acadêmico ou funcional com o Instituto. Nesta primeira etapa de funcionamento do RI, a coleta das publicações é realizada periodicamente pela equipe da Biblioteca do IPEN, extraindo os dados das bases internacionais tais como a Web of Science, Scopus, INIS, SciElo além de verificar o Currículo Lattes. O RI-IPEN apresenta também um aspecto inovador no seu funcionamento. Por meio de metadados específicos ele está vinculado ao sistema de gerenciamento das atividades do Plano Diretor anual do IPEN (SIGEPI). Com o objetivo de fornecer dados numéricos para a elaboração dos indicadores da Produção Cientifica Institucional, disponibiliza uma tabela estatística registrando em tempo real a inserção de novos itens. Foi criado um metadado que contém um número único para cada integrante da comunidade científica do IPEN. Esse metadado se transformou em um filtro que ao ser acionado apresenta todos os trabalhos de um determinado autor independente das variáveis na forma de citação do seu nome.
A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.
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