Avaliação da espessura da epiderme em hemangioma por optical coherence tomography

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2016
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CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA, 25.
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Resumo
Introdução: Os Hemangiomas são lesões vasculares que comumente encontradas na região da cabeça e pescoço, atingindo cerca de 10% das crianças ao redor do mundo [1]. O diagnóstico precoce pode levar ao tratamento das lesões e redução de suas consequências estéticas e psicológicas causadas ao paciente. A biopsia excisional é o padrão ouro para diagnostico a nível celular, porém é uma técnica invasiva e que pode causar efeitos colaterais. As alternativas não invasivas disponíveis são a tomografia computadorizada (CT), a imagem por ressonância magnética (MRI) e o ecografia por ultrassom (US) [1, 2]. Tanto o CT quanto o MRI apresentam um custo proibitivo para aplicações clínicas de rotina. Já o US está presente em hospitais e possui custo mais acessível com aplicações no diagnóstico vascular. A imagens US atinge camadas profundas com resolução e alguns milímetros no do tecido biológico, não atendendo aos hemangiomas que aparecem nas camadas mais superficiais da pele. Uma possível alternativa é a técnica Optical Coherence Tomography (OCT) que produz imagens em seção transversal com resolução micrométrica do tecido biológico utilizando luz. Ela encontra aplicações na dermatologia [3] e pode ser usado para caracterização funcional, óptica ou morfológica de tecido biológico. O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferenças de espessura da epiderme em regiões de lesão vascularizada e normal utilizando a técnica OCT. Materiais e Métodos: As imagens OCT foram adquiridas utilizando-se um sistema OCT swept source com resolução axial de 9 μm e lateral de 18 μm. As imagens possuem 512x1024 pixel (axial x lateral) e foram adquiridas a uma taxa de 25 quadros / s. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do IMIP (protocolo no. 728.993). Neste estudo fo ram utilizadas imagens da mão de um paciente nas regiões de hemangioma e pele sadia, possibilitando a identificação de suas diferenças. Foi implementado um algoritmo em ambiente Matlab para determinar a espessura da epiderme em todas as 541 imagens de lesão vascularizada e as 50 de pele normal. Resultados: Através da medição automatizada da espessura da epiderme na região de lesão e sadia (figura 1) foi possível observar a distribuição de profundidade em cada uma destas regiões. A região de lesão possui uma distribuição de profundidade mais estreita e com espessura menor que a de pele normal. Já a região de pele normal apresenta uma distribuição mais larga, porém com dois valores de maior probabilidade, isso se deve tanto a presença de glândulas mais visíveis na pele sadia quanto a uma maior presença de papilas dérmicas na junção derme-epiderme. Conclusões: A medição da espessura da epiderme mostrou-se válida como um possível marcador da presença de hemangioma. O uso desta abordagem poderia ser complementar a outros marcadores possíveis de serem extraídos do sinal OCT. A ampliação do painel de estudo e comparação com outras técnicas padrão ouro deverá ser realizada em futuros estudos.

Como referenciar
AMARAL, M.M.; TEIXEIRA, L.R.C.; CARVALHO, M.T.; GOMES, A.S.L.; ZEZELL, D.M. Avaliação da espessura da epiderme em hemangioma por optical coherence tomography. In: VIEIRA NETO, HUGO (ed.); SOARES, ALCIMAR B. (ed.); FÉLIX, RODRIGO P.B. da C. (ed.); VIEIRA NETO, HUGO (org.); MAIA, JOAQUIM M. (org.); PICHORIM, SÉRGIO F. (org.); GAMBA, HUMBERTO R. (org.); COSTA, EDUARDO T. (org.). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA, 25., 17-20 de outubro, 2016, Foz do Iguaçu, PR. Resumo... Rio de Janeiro, RJ: Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica, 2016. p. 2331-2331. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/31294. Acesso em: 23 Apr 2024.
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