Géis mucoadesivos para o tratamento do câncer de bexiga superficial

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2022
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CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 24.
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Resumo
A mucoadesividade tem sido estudada na área farmacêutica há mais de 50 anos e é uma propriedade explorada para aumentar o tempo de residência de um fármaco, bem como para melhorar a especificidade da entrega do ativo ao local desejado. Um sistema mucoadesivo que permite a absorção direta do fármaco e uma diminuição da taxa de excreção, consequentemente, tem-se uma maior biodisponibilidade do ativo associada à administração de doses menores, com menor frequência (Yan et al., 2017). O câncer de bexiga (CB) é uma das principais doenças que atacam o trato urinário e se dá pela proliferação anormal das células do tecido da parede interna da bexiga conhecida como urotélio (INCA, 2021). Sabe-se que o tratamento por quimioterapia intravesical do CB apresenta algumas limitações como a permeação do ativo no urotélio e o tempo de residência desse fármaco que é muito limitado devido ao efeito de diluição e lavagem da urina que acaba eliminando-o completamente. Dessa forma, o desenvolvimento de novos veículos mucoadesivos para o carreamento da quimioterapia pode ser uma opção de tratamento avançado (Kolawole et al., 2017). Neste trabalho, buscou-se preparar géis mucoadesivos a partir da goma gelana (0,1% m/v) e de uma blenda de carboximetilcelulose (2% m/v) e polivinil álcool (0,2% m/v), contendo um adjuvante para aumento de permeação (papaína), como potenciais alternativas para a quimioterapia intravesical. Foram realizados ensaios de reologia (frequency sweep para avaliação dos módulos de perda (G’’) e de armazenamento (G’)); força de adesão para estudo da capacidade de mucoadesão das formulações e, por fim, de citotoxidade em duas linhagens celulares, HUVEC (endotelial humana) e V79-4 (fibroblastos) . Os ensaios reológicos dos géis apresentam resultados característicos de comportamentos pseudoplásticos, isto é, com maior fluidez a altas frequências, e, portanto, com potencial para aplicação por seringa e cateter. Os ensaios de mucoadesão confirmaram que os polímeros escolhidos apresentam capacidade de interação com a mucina presente no urotélio, representando alternativas interessantes para o aumento do tempo de residência e da biodisponibilidade da terapia. Por fim, as formulações apresentaram pouca ou nenhuma toxicidade, mostrando potencial para aplicação biomédica.

Como referenciar
LIMA, C.S.; HERMIDA, M.R.; VARCA, G.C.; FREITAS, L.F.; LORENZO, C.A.; LUGAO, A.B. Géis mucoadesivos para o tratamento do câncer de bexiga superficial. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 24., 6-10 de novembro, 2022, Águas de Lindóia, SP. Resumo... Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/33779. Acesso em: 23 Apr 2024.
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