Duclerc Fernandes ParraOLIVEIRA, MARIA J.A. de2014-10-092014-10-092014-10-092014-10-092013OLIVEIRA, MARIA J.A. de. <b>Obtenção de membranas de hidrógeis para tratamento alternativo da Leishmaniose tegumentar</b>. Orientador: Duclerc Fernandes Parra. Coorientador: Valdir Sabbaga Amato. 2013. 141 f. Tese (Doutoramento) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. DOI: <a href="https://dx.doi.org/10.11606/T.85.2013.tde-08082013-170247">10.11606/T.85.2013.tde-08082013-170247</a>. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10511.http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10511Os hidrogéis foram obtidos a partir de material polimérico reticulado por processo de radiação ionizante de acordo com a técnica de Rosiak. Nos últimos 40 anos o uso dos hidrogéis têm sido investigado para diversas aplicações como curativos. Neste trabalho foram sintetizadas membranas de hidrogéis com poli(N-2- pirolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVAl), quitosana e argila laponita em encapsulamento do fármaco para liberação controlada de glucantime sobre a superfície cutânea de tecidos lesados por leishmaniose. O tratamento tradicional dos pacientes infectados pelos parasitas é feito com antimoniato pentavalente de forma injetável. Entretanto estes antimoniatos são muito tóxicos e provocam efeitos colaterais nestes pacientes, além disso, pacientes portadores de doenças cardíacas e renais não podem fazer uso deste tratamento. No tratamento com membranas de hidrogéis aplicadas na superfície de tecidos lesados pela leishmaniose, o fármaco é liberado diretamente no ferimento de forma controlada, diminuindo os efeitos colaterais. As membranas preparadas neste trabalho foram caracterizadas por difração de raios X (DRX), análise de termogravimetria (TG), intumescimento, fração gel, espectroscopia no infravermelho (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia de força atômica (AFM). As caracterizações funcionais foram feitas com teste de citotoxicidade e de liberação do fármaco in vitro e in vivo, de acordo com o protocolo de ética do Instituto de Medicina Tropical do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP. O teste \"in vivo\" dessas membranas provou ser eficiente na liberação controlada de fármacos diretamente nas superfícies lesadas pela leishmaniose. Nos testes \"in vivo\" as membranas de PVP/PVAl/argila 1,5% e glucantime apresentaram evidente contribuição para redução do ferimento chegando a uma cura clínica.141openAccesshydrogelsmembranespvppvaskin diseasesparasitic diseasesprotozoawoundstherapyx-ray diffractionthermal gravimetric analysisswellingfourier transformationinfrared spectrascanning electron microscopyatomic force microscopyObtenção de membranas de hidrógeis para tratamento alternativo da Leishmaniose tegumentarObtaining membranes for alternative treatment hydrogeis of cutaneous LeishmaniasisTese10.11606/T.85.2013.tde-08082013-170247