Ana Helena de Almeida BressianiMELLO, ROBERTA M. de2016-06-222016-06-222016MELLO, ROBERTA M. de. <b>Resistência ao choque térmico de carbeto de silício sinterizado via fase líquida</b>. Orientador: Ana Helena de Almeida Bressiani. 2016. 142 f. Tese (Doutorado em Tecnologia Nuclear) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. DOI: <a href="https://dx.doi.org/10.11606/T.85.2016.tde-23022016-104221">10.11606/T.85.2016.tde-23022016-104221</a>. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/26375.http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/26375O comportamento dos materiais cerâmicos quanto à resistência ao choque térmico é um tema de grande interesse, devido às aplicações em que a confiabilidade frente a variações bruscas de temperatura é necessária. Neste trabalho foi estudado como a variação na proporção dos aditivos Y2O3:Al2O3 e diferentes parâmetros no processamento do carbeto de silício sinterizado via fase líquida como, tipo e temperatura de sinterização, podem influenciar na resistência ao choque térmico deste material. As misturas foram preparadas com 90%SiC+10%Y2O3:Al2O3 em mol, variando as proporções molares dos óxidos entre 2:1 e 1:4, com e sem prévia reação dos aditivos. As misturas foram compactadas e sinterizadas em forno resistivo de grafite nas temperaturas de 1750°C, 1850°C e 1950°C e, por prensagem a quente, a 1750°C e 1850°C, sendo avaliadas quanto à densificação. Após análise dos resultados preliminares, a sinterização sem pressão e as misturas com proporções 1:3 e 1:4 de Y2O3:Al2O3 previamente reagidos foram selecionadas para o estudo da resistência ao choque térmico. Os ciclos térmicos foram realizados com aquecimento em temperaturas de 600°C, 750°C e 900°C e resfriamento brusco em água em temperatura ambiente. A avaliação das amostras quanto à resistência ao choque térmico, feita por meio da determinação de módulo de elasticidade, porosidade, resistência à flexão e por análise microestrutural de trincas. As amostras sinterizadas na temperatura de 1950°C são as que apresentam o melhor desempenho em relação à resistência ao choque térmico, enquanto a variação na proporção Y2O3:Al2O3 de 1:3 para 1:4 não altera significativamente esta propriedade. Nas condições utilizadas, a temperatura máxima de aplicação do SiC sinterizado via fase líquida deve ser limitada a 750°C, permitindo seu uso como trocadores de calor, rolamentos, mancais de bombas submersas, turbinas a gás e sensor de motores automotivos e aeronáuticos.142openAccessthermal shockheat treatmentsthermoelasticityporositycompression strengthmicrostructurecrackssilicon carbidessintered materialsliquidsstructure factorsmaterials testingimpact testsin vivocomparative evaluationsaerospace industryautomotive industryResistência ao choque térmico de carbeto de silício sinterizado via fase líquidaThermal shock resistance of liquid phase sintered silicon carbideTese10.11606/T.85.2016.tde-23022016-104221