Jose Roberto RogeroSANTOS, DYMES R.A. dos2019-05-162019-05-162019SANTOS, DYMES R.A. dos. <b>Avaliação do risco ambiental da fluoxetina em sedimentos marinhos para invertebrados aquáticos</b>. Orientador: Jose Roberto Rogero. 2019. 134 f. Tese (Doutorado em Tecnologia Nuclear) - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. DOI: <a href="https://dx.doi.org/10.11606/T.85.2019.tde-11042019-144512">10.11606/T.85.2019.tde-11042019-144512</a>. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/29886.http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/29886O uso acentuado de fármacos e produtos de cuidado pessoal (FPCP) por grande parcela da população, associado ao aumento do número de habitantes, principalmente, em regiões costeiras, gera uma consequente e contínua entrada destas substâncias no ambiente. Com isso há uma necessidade crescente de se investigar a presença e o comportamento desta classe de contaminantes, principalmente em sedimentos, uma vez que estes são capazes de acumular e apresentar concentrações relativamente perigosas a organismos não-alvos. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o risco ambiental do fármaco fluoxetina (FLU) presente em sedimentos marinhos da região de Santos/SP, Brasil, por meio de ensaios ecotoxicológicos integrados à análises químicas para quantificação deste fármaco no ambiente marinho. Para tanto foram utilizados invertebrados marinhos, espécie Mytella charruana para a caracterização de citotoxicidade e atividade de biomarcadores, e as espécies Perna perna e Echinometra lucunter em ensaios de desenvolvimento embriolarval. Todos os orgismos-teste foram expostos à sedimentos marinhos previamente marcados com FLU. Por meio de técnicas de HPLC-ESI-MS/MS, foram identificadas e quantificadas concentrações da ordem de 10,4 ng.g-1 em sedimentos coletados no entorno do emissário submarino de esgoto de Santos (Baía de Santos, São Paulo - Brasil). A FLU apresentou efeitos sobre o desenvolvimento embriolarval de E. lucunter e P. perna e efeitos cito-genotóxicos para a espécie M. charruana, em concentrações ambientalmente relevantes. Segundo o método utilizado para avaliação de risco ambiental, a fluoxetina pode ser considerada como substância potencialmente perigosa para invertebrados aquáticos.134openAccessindustrial wastesdrugsantidepressantswaste waterliquid wasteswaste processingenvironmental impactsrisk assessmentsedimentslcpmpdpwmarine disposalinvertebratesaquatic organismsmolluscssea urchinsmusselsdaphniabacteriatoxicitystructural chemical analysishigh-performance liquid chromatographymass spectroscopyAvaliação do risco ambiental da fluoxetina em sedimentos marinhos para invertebrados aquáticosEnvironmental risk assessment of fluoxetine in marine sediments to aquatic invertebratesTese10.11606/T.85.2019.tde-11042019-144512