TOMINAGA, FLAVIO K.LEBRE, DANIELSILVA, THALITA T.GARCIA, VANESSA S.G.BORRELY, SUELI I.2024-06-242024-06-24TOMINAGA, FLAVIO K.; LEBRE, DANIEL; SILVA, THALITA T.; GARCIA, VANESSA S.G.; BORRELY, SUELI I. Efeito da irradiação com feixe de elétrons na degradação e remoção de toxicidade da mistura binária de fármacos: ciprofloxacina e fluoxetina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTAO AMBIENTAL, 14., 7-10 de novembro, 2023, Natal, RN. <b>Anais...</b> Bauru, SP: Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento - IBEAS, 2023. p. 1-5. DOI: <a href="https://dx.doi.org/10.55449/congea.14.23.IX-025">10.55449/congea.14.23.IX-025</a>. Disponível em: https://repositorio.ipen.br/handle/123456789/48158.https://repositorio.ipen.br/handle/123456789/48158Fármacos são compostos biologicamente ativos que têm sido frequentemente detectados em várias matrizes ambientais em baixas concentrações (ng/L a μg/L), apresentando potencial para afetar a qualidade da água e impactar em ecossistemas e na saúde pública. Dentre os diferentes ingredientes ativos, a fluoxetina (antidepressivo) e a ciprofloxacina (antibiótico) tem atraído atenção especialmente devido ao alto risco ecológico e ao desenvolvimento de resistência microbiana, respectivamente. A irradiação por feixe de elétrons tem sido apresentada como uma tecnologia alternativa e ecológica para o tratamento de misturas complexas, podendo neutralizar, quase que instantaneamente, os poluentes com risco biológico. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar a aplicação da irradiação por feixe de elétrons na degradação e redução de toxicidade de uma mistura binária de fluoxetina e ciprofloxacina. As irradiações ocorreram em um acelerador industrial de elétrons, sendo avaliadas as doses de 1,0 e 2,5 kGy. A avaliação da toxicidade dos subprodutos formados foi realizada com organismos aquáticos de diferentes níveis tróficos (microcrustáceo Daphnia similis, alga Raphidocelis subcapitata e bactéria Vibrio fischeri). Degradação superior a 98% foram verificados em todas as doses aplicadas para ambos os compostos em mistura. Em relação aos ensaios biológicos, os resultados de toxicidade aguda com o microcrustáceo D. similis (48h de exposição) não demonstraram diferenças significativas após os tratamentos (de 2.07 ± .18 UT para 3.30 ± 0.31 UT em 1.0 kGy e 3.11 ± 0.06 UT em 2.5 kGy). Para os ensaios de toxicidade aguda com a bactéria Vibrio fischeri (15 minutos de exposição), foi demonstrado um aumento da inibição da bioluminescência em 1.0 kGy kGy (de 12,99 ± 3,52% a 41,88 ± 6,23%), seguida e redução em 2,5 kGy (30,74 ± 7,02%), indicando, assim, que as bactérias foram mais sensíveis aos produtos de degradação. Em contrapartida, os ensaios de toxicidade crônica com a alga R. subcapitata mostraram elevada remoção de toxicidade (superior a 98%). A toxicidade reduziu de 119,55 ± 30,01 para 1,77 ± 0,18 UT (1,0 kGy) e 0,88 ± 0,18 (2,5 kGy). Desta forma, a irradiação por feixe de elétrons tem se apresentado como uma alternativa interessante para degradação e remoção de toxicidade de misturas de fármacos.1-5openAccessacceleratorstoxicityionizing radiationselectron beamspharmacologydrugsbinary mixtureswater pollutionaquatic organismsEfeito da irradiação com feixe de elétrons na degradação e remoção de toxicidade da mistura binária de fármacosTexto completo de evento10.55449/congea.14.23.IX-025https://orcid.org/0000-0002-9692-5539