MENDONCA, DIEGO E. de O.FANTINATI, MARCELO S.FANTINATI, ADRIANA M.M.SANTOS, BRUNO F.REIS, JULIANA C.O.BARBOSA, DEYSE A.ARAUJO, LORRANE C.LINO JUNIOR, RUY S.RIBEIRO, MARTHA S.2018-04-112018-04-11MENDONCA, DIEGO E. de O.; FANTINATI, MARCELO S.; FANTINATI, ADRIANA M.M.; SANTOS, BRUNO F.; REIS, JULIANA C.O.; BARBOSA, DEYSE A.; ARAUJO, LORRANE C.; LINO JUNIOR, RUY S.; RIBEIRO, MARTHA S. Uso de terapia com luz de baixa potência para aceleração da cicatrização de queimaduras nas fases subaguda e crônica em ratos wistar com diabetes. In: ANAIS DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE BIOCIENCIAS NUCLEARES, 09-11 de outubro, 2017, São Paulo, SP. <b>Resumo...</b> Rio de Janeiro, RJ: Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares, 2017. p. 99-100. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/28818.http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/28818Introdução: Pacientes com Diabetes Mellitus têm dificuldades na cicatrização de feridas, por defeito na deposição de colágeno ou diminuição na síntese de fatores de crescimento. Devido a grande dificuldade de cicatrização, vários tipos de procedimentos são utilizados no tratamento desses pacientes, como o uso de alginatos de cálcio, solução fisiológica 0,9% e sulfadiazina de prata. A Terapia com Luz de Baixa Potência (TLBP) tem mostrado bons resultados para aceleração de reparo cutâneo, no entanto, poucos estudos exploram seus efeitos biológicos. Objetivos: Avaliar a utilização da TLBP na aceleração da cicatrização de queimaduras nas fases subaguda e crônica em ratos Wistar com diabetes por análise histomorfométrica. Métodos: Projeto aprovado pela CEUA-UFG (007/2012.100). Os animais, uma vez induzidos a diabetes com estreptozotocina e após anestesia com quetamina 10% e xilazina 2% intraperitoneal, foram submetidos à queimadura por escaldo com água quente acima de 96°C por 14 s para indução de queimaduras de 3°grau. 30 animais foram aleatoriamente distribuídos em 2 grupos, grupo controle sem irradiação e grupo tratado. O grupo tratado foi irradiado com um laser de baixa potência (LASERMED 4098®, Carci, São Paulo, SP) com emissor GaAlAs =650 nm, potência 12 mW, área do spot 0,1 cm², irradiância 0,3 J e tempo 50 s. Para o tratamento, a área da queimadura era dividida em quatro quadrantes irradiados no modo pontual fluência de 6 J/cm², resultando em 24 J/cm² por sessão, totalizando 3 sessões/semana em dias alternados. Os animais receberam trocas com curativos oclusivos embebidos com sulfadiazina de prata e tiveram acompanhamento quanto aos aspectos histológicos ao longo de 14, 21 e 30 dias, na análise histológica dos processos patológicos utilizou se a coloração por hematoxilina e eosina, já para a quantificação de colágeno foi realizada a coloração por picro- sírius. Os processos patológicos gerais descritos foram: necrose, infiltrado inflamatório de polimorfonucleares, infiltrado inflamatório de mononucleares, hiperemia, hemorragia, neoangiogênese, fibrina, fibroblastos, colágeno e reepitelização. Estes foram classificadas de forma semi- quantitativa, seguindo os seguintes critérios: ausente, discreta (com comprometimento de até 25% da área), moderada (26 a 50%) e acentuada (acima de 50%). Para a análise estatística utilizou-se o “teste t’’ paramétrico e resultados significativos quando p < 0, 05. Resultados: Os resultados obtidos para a neoângiogenes nos grupos controle e tratamento foram moderado (2,0±0,0) e acentuado (3,0±0), respectivamente o que foi estatisticamente significante no grupo tratado em relação ao controle ao 14° dia (p<0, 05). A presença de fibroblastos no 14°dia no grupo controle era moderado (2,6±0,5) na maioria das vezes e no grupo tratado era acentuado (3,0±0), no 21° dia era ausente no grupo controle e no tratado acentuada (3,0±0), assim o número de fibroblasto foram estatisticamente significantes no grupo tratado em relação ao controle (p<0,05). No grupo controle a quantificação de colágeno foi de 10,2(9,18–12,50) no 14° dia; 10,11(9,06- 12,50) no 21° dia e 10,2 (9,57-14,00) no 30° dia. No grupo tratado a quantificação de colágeno foi de 12,5 (11,33-13,61) no 14° dia; 13,5 (11,53-16,40) no 21° dia e 14,2 (13,45-15,31) no 30° dia, assim houve maior deposição de colágenos ao longo do 14°, 21° e 30° dia no grupo irradiado comparados ao controle (p <0,01). Conclusão: O tratamento reduziu a ferida ao longo do tempo, estimulando a neoangiogênese, aumento de fibroblastos e maior deposição de colágenos.99-100openAccessUso de terapia com luz de baixa potência para aceleração da cicatrização de queimaduras nas fases subaguda e crônica em ratos wistar com diabetesResumo de eventos científicoshttps://orcid.org/0000-0002-4203-1134