LUIS CLAUDIO SUZUKI

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  • Resumo IPEN-doc 27078
    Investigação do efeito fotodinâmico em cepas de Candida albicans pré-tratadas com glicose
    2016 - OLIVEIRA-SILVA, T.; SUZUKI, L.C.; LEAL, C.R.L.; KATO, I.T.; ALVARENGA, L.H.; RIBEIRO, M.S.; PRATES, R.A.
    Introdução: Candida albicans é um micro-organismo comensal presente em 80% dos indivíduos. No entanto, sua natureza oportunista pode causar severas infecções, sendo responsável por 15% dos casos de septicemia. Pode atingir indivíduos imunocompententes e imunossuprimidos, causando infecções mais graves no segundo grupo. Sua alta patogenicidade está relacionada a sua capacidade formar biofilme, uma estrutura complexa capaz de proteger C. albicans de condições ambientais desfavoráveis. O tratamento convencional com azóis não tem se mostrado eficiente devido ao aumento da expressão dos sistemas de transporte por membrana da família ABC (ATP Binding Cassette Transportes). Frente ao cenário de resistência microbiana, há necessidade de investigar novas alternativas. Uma fototerapia promissora é a terapia fotodinâmica (PDT, do inglês phodynamic therapy) que baseia-se na utilização de luz e fotossensibilizador (FS) na presença de oxigênio, formando espécies reativas de oxigênio que podem causar danos letais às células. C. albicans apresenta sensores de glicose relacionado ao seu dimorfismo (levedura-hifa), sua resposta à presença da glicose é pouco conhecida, mas acredita-se que gera um sinal intracelular que ativa os sistemas de transporte. Sendo assim, o objetivo este trabalho foi avaliar o papel da glicose ativação de uma via de entrada de fotossensibilizador para o citoplasma fúngico. Materiais e Métodos: Para o desenvolvimento do estudo, foram selecionadas as cepas ATCC 10231, YEM 13 superexpressora de poros de difusão facilitada por membrana e sua cepa selvagem YEM 12; YEM 15 superexpressora de bombas de transporte ativo e sua cepa selvagem YEM 14. C. albicans foram cultivadas aerobicamente em ágar Sabouraud e incubadas a 30°C por 24h. Os inóculos microbianos foram divididos em 4 grupos: Controle sem tratamentos; grupo irradiado sem fotossensibilizador; toxicidade do fotossensibilizador (FS) e 3 grupos PDT com irradiação de 1, 3 e 6 min. Azul de metileno na concentração final de 100μM foi utilizado como fotosensitilizador. Todos os experimentos foram realizados com e sem glicose a 50 mM. Cada experimento foi repedido pelo menos 3 vezes. Após passar pelos tratamentos, as unidades formadoras de colônia foram contadas e os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA) e teste de Tukey. Resultados: Os grupos irradiados sem FS não apresentaram inativação quando comparados ao grupo controle, bem como o azul de metileno não se mostrou tóxico nos parâmetros adotados no estudo. No entanto, a PDT causou morte celular proporcional a quantidade de luz entregue ao sistema. A cepa ATCC 10231 apresentou total inativação celular nos grupos com e sem glicose a partir de 3 min de irradiação. Por outro lado, as diferenças na inativação das cepas YEM 12/13 demonstram que a presença da glicose aumenta a entrada de FS e consequentemente aumenta a resposta à PDT. De maneira contrária, nas cepas YEM 14/15, a glicose promove uma espécie de proteção contra a ação da PDT. Isso pode ser relacionado à presença de bombas de transporte ativo, que com mais glicose disponível, podem bombear o FS do citoplasma. A compreensão do papel da glicose na inativação de leveduras pode elucidar mecanismos metabólicos de resposta à PDT e ser uma ferramenta importante na criação de modelos de estudos no desenvolvimento de técnicas antimicrobianas. Conclusões: A presença de glicose pode ativar a entrada de azul de metileno no citoplasma fúngico e aumentar o efeito fotodinâmico. Por outro lado, a mesma presença de glicose pode ativar bombas de efluxo na membrana da levedura e expulsar fotossensibilizador de dentro do fungo.
  • Artigo IPEN-doc 20784
    Estudo comparativo entre dois comprimentos de onda no efeito fotodinâmico em biofilmes de Candida albicans
    2014 - SUZUKI, L.C.; YOSHIMURA, T.M.; KATO, I.T.; PRATES, R.A.; RIBEIRO, M.S.
  • Tese IPEN-doc 20735
    Estudo in vitro da terapia fotodinâmica antimicrobiana em Candida albicans mediada por azul de metileno e glicose
    2015 - SUZUKI, LUIS C.
    Neste estudo foi proposto um modelo de formação de biofilme fúngico formado por Candida albicans em dois diferentes substratos associado ou não à glicose para o estudo dos efeitos da terapia fotodinâmica (PDT) utilizando o azul de metileno (AM) como fotossensibilizador, avaliando os efeitos de dois comprimentos de onda distintos incluindo a investigação na captação do AM quando sensibilizados previamente com a glicose. Foi avaliada a susceptibilidade da levedura em suspensão de células crescidas por 24 h (início da fase estacionária) com e sem a adição prévia da glicose. Foram investigadas duas linhagens de C. albicans para a padronização do biofilme, ATCC 90028 e ATCC 10231. Com os biofilmes formados, avaliamos a captação de AM para determinarmos a mais eficiente concentração e tempo de pré-irradiação (PIT). Por último, avaliamos sua sensibilidade à PDT em dois comprimentos de onda distintos (λ = 645 nm e λ = 660 nm) em função do tempo de irradiação (potência = 16 mW, taxa de fluência = 127,3 mW/cm2). A linhagem de célula que possibilitou a formação de biofilme foi a ATCC 10231 em discos de hidrogel. A menor concentração que possibilitou uma melhor captação do AM foi de 500 μM com um PIT de 30 min e em contato prévio com a glicose 50 mM por 90 min. O comprimento de onda mais eficiente, que promoveu redução em leveduras e biofilmes foi o de λ = 660 nm, reduzindo melhor no estudo de leveduras quando sensibilizados com glicose. Nos biofilmes, a redução foi iniciada mais precocemente sem a adição de glicose (com 6 min de irradiação e fluência = 46 J/cm2), porém, em 12 min (fluência = 92 J/cm2) o grupo com glicose passou a ter maior eficiência.
  • Capítulo IPEN-doc 15975
    Dosimetria na terapia com laser em baixa intensidade
    2010 - SILVA, DANIELA de F.T.; NUNEZ, SILVIA C.; SUZUKI, LUIS C.; RIBEIRO, MARTHA S.
  • Resumo IPEN-doc 14811
    Strategies to optimize photodynamic antimicrobial therapy
    2009 - RIBEIRO, M.S.; GARCEZ, A.S.; NUNEZ, S.C.; KATO, I.T.; SUZUKI, L.C.; PRATES, R.A.
  • Resumo IPEN-doc 16001
    Candida albicans biofilm alterations during photodynamic therapy by optical coherence tomography video monitoring
    2010 - FREITAS, ANDERSON Z. de; SUZUKI, LUIS C.; PRATES, RENATO A.; RAELE, MARCUS P.; AMARAL, MARCELLO M.; RIBEIRO, MARTHA S.
  • Resumo IPEN-doc 11840
  • Resumo IPEN-doc 11836
    Reducao microbiana em periodontite apos terapia fotodinamica
    2007 - YAMADA JUNIOR, A.M.; SUZUKI, L.C.; PRATES, R.A.; CAI, S.; RIBEIRO, M.S.
  • Artigo IPEN-doc 14339
    Parametros de irradiacao influenciam na inativacao de leveduras tratadas com terapia fotodinamica
    2009 - PRATES, RENATO A.; SILVA, ERIQUES G. da; SUZUKI, LUIS C.; PAULA, CLAUDETE R.; RIBEIRO, MARTHA S.
  • Dissertação IPEN-doc 14192
    Desenvolvimento de biofilme formado por Candida albicans in vitro para estudo da terapia fotodinamica
    2009 - SUZUKI, LUIS C.
    A terapia fotodinâmica, do inglês photodynamic therapy (PDT) é uma fototerapia baseada na utilização de um fotossensibilizador (FS) na presença da luz em baixa intensidade em comprimento de onda ressonante à absorção do FS e que podem sensibilizar sistemas biológicos, gerando espécies reativas de oxigênio. Estudos mostram que a PDT apresenta um efeito letal em Candida albicans. O biofilme formado por C. albicans é a causa mais freqüente de infecções associadas a cateteres, possuindo uma comprovada resistência a antifúngicos, sendo que a remoção do cateter colonizado é quase sempre necessária. No entanto, poucos trabalhos na literatura relatam o comportamento e a resposta de C. albicans organizado em biofilme frente à PDT. Os objetivos deste trabalho foram desenvolver uma metodologia para formação in vitro de biofilme de C. albicans, verificar a sensibilidade do biofilme de C. albicans frente à terapia fotodinâmica antimicrobiana utilizando como FS o azul de metileno (AM) e a hipocrelina B:La+3 e analisar o biofilme através da Tomografia de Coerência Óptica (OCT) antes e depois da PDT. Para a formação do biofilme, foram confeccionados discos de silicone elastomérico oriundos de cateteres. Os fotossensibilizadores foram diluídos em solução de PBS, sendo que o AM teve duas concentrações diferentes testadas no biofilme: 100M e 1mM e a HBLa+3 somente uma de 10M. A irradiação de ambos os corantes com os microrganismos foi feita através de dois LEDs diferentes, um vermelho com = 630nm ± 20nm e outro azul com = 460nm ± 30nm. Foi realizada uma curva de fração de sobrevivência em função do tempo de irradiação de cada amostra com biofilme e de suspensão do microrganismo em formato de leveduras para verificar a susceptibilidade destes frente à PDT. As leveduras apresentaram 100% de redução em ambos os fotossensibilizadores, porém em tempos de irradiação diferentes (30s para a HBLa+3 e 6 min para o AM na concentração de 100M). Quando a terapia foi aplicada em biofilme, o AM em 100M não apresentou nenhuma redução significativa, enquanto que em concentração de 1mM houve redução de 100% após 6 min de irradiação. Já a HBLa+3 mostrou pouca redução em biofilme na concentração de 10M (menos de 1 log de redução. Concluímos que o microrganismo C. albicans se organizou em biofilme padronizado nos discos elastoméricos oriundos de cateteres e através do OCT, o biofilme medido apresentou 110m de espessura, informando uma mudança óptica ao ser submetido pela PDT com o AM 1mM.