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  • Artigo IPEN-doc 25295
    Espectroscopia de impedância da cerâmica Bi2/3Cu3Ti4O12 com permissividade elétrica gigante
    2018 - SILVA, D.Y.B.; REIS, S.L.; MUCCILLO, R.; MUCCILLO, E.N.S.
    Cerâmicas policristalinas com estrutura tipo perovskita são conhecidas por suas propriedades elétricas, como elevados valores de permissividade elétrica e baixas perdas dielétricas possuindo ampla faixa de aplicação tecnológica. Neste trabalho a cerâmica Bi2/3Cu3Ti4O12 (BCTO) foi obtida pelo método convencional de reação em estado sólido e suas propriedades elétricas e dielétricas foram investigadas por meio da técnica de espectroscopia de impedância, para diferentes temperaturas de medida, numa faixa entre 20 e 95°C. A evolução da permissividade elétrica, da tangente de perdas e do módulo elétrico em função da frequência na faixa 102-107 Hz foi estudada sistematicamente. Foram verificados três comportamentos de relaxação, indicando mudanças no mecanismo de polarização, relacionados com a interação da interface eletrodo-dielétrico e o mecanismo de condução de íons. Foram obtidos valores gigantes de permissividade elétrica (~ 2000) e baixas perdas dielétricas (~ 0,7) para uma ampla faixa de frequência. Foi feito também o estudo da condutividade elétrica intragranular resultando em energias de ativação de aproximadamente 0,2 eV, em concordância com o modelo IBLC (“Internal Barrier Layer Capacitance”).
  • Artigo IPEN-doc 23327
    Propriedades elétricas da perovsquita Bi2/3Cu3Ti4O12
    2017 - SILVA, D.Y.B.; REIS, S.L.; MUCCILLO, R.; MUCCILLO, E.N.S.
    Materiais da família ACu3Ti4O12 tem sido amplamente estudados devido suas propriedades especiais, tais como permissividade elétrica gigante e baixa tangente de perda. Poucos trabalhos ainda tentam buscar uma relação entre as propriedades dielétricas e as características microestruturais. Um dos destaques desta família é o Bi2/3Cu3Ti4O12 (BCTO). Neste trabalho foi estudada a dependência das propriedades dielétricas e alguns aspectos da microestrutura do BCTO em função de seu processamento. O óxido misto foi preparado pelo método de mistura dos óxidos reagentes seguida de reação em estado sólido. O BCTO foi sinterizado na temperatura de 950°C com tempos de patamar variando entre 1-12 h. Os principais resultados evidenciam a possibilidade de produção de cerâmicas densas independentemente do tempo de sinterização e com fase perovsquita característica. A densidade máxima foi obtida para tempo de 2 h. O modo característico de fratura do BCTO é misto (transgranular e intergranular), com grãos poligonais. A permissividade elétrica atingiu valor máximo (3.908 a 1 kHz e temperatura de 96ºC) para sinterização a 950ºC por 3 h.