CAMILA RAMOS SILVA

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  • Artigo IPEN-doc 26934
    Efeito da terapia fotodinâmica no tratamento de leishmaniose cutânea em um modelo murino
    2016 - CABRAL, FERNANDA V.; SILVA, CAMILA R.; SAUTER, ISMAEL P.; SABINO, CAETANO P.; YOSHIMURA, TANIA M.; CORTEZ, MAURO; RIBEIRO, MARTHA S.
    Leishmanioses são doenças parasitárias desenvolvidas por protozoários do gênero Leishmania. A forma cutânea abrange lesões destrutivas e ulceradas com diversas limitações no tratamento. Terapias alternativas são fundamentais devido à grande relevância da doença e elevada incidência. Nesse contexto, a terapia fotodinâmica (PDT) tem sido introduzida devido ao baixo custo, baixa toxicidade, praticidade e sem relatos de resistência na literatura. Neste trabalho, dezesseis camundongos BALB/c foram infectados com 1.106 parasitos de Leishmania(L) amazonensisno membro posterior esquerdo e acompanhados por 4 semanas até o surgimento da lesão. Após esse período, os animais foram submetidos à PDT usando um diodo emissor de luz (λ=660 ±22 nm) e azul de metileno (100 μM), com fluências de 50, 100 e 150J/cm² e acompanhados durante 3 semanas. Animais controle não receberam tratamento. O tamanho da lesão e escala de dor foram mensurados utilizando um paquímetro e filamentos von Frey, respectivamente. A quantificação da carga parasitária foi realizada através do método de diluição limitante. Os resultados demonstraram que, nas semanas 2 e 3 após tratamento, ocorreu diminuição da lesão e alívio de dor nos animais que receberam 150J/cm², sugerindo que a PDT promoveu melhora clínica através da modulação do processo inflamatório.
  • Resumo IPEN-doc 26932
    Fotobiomodulação em células de câncer de mama após exposição à radiação ionizante
    2016 - SILVA, C.R.; LUNA, A.C.L.; MARIA, D.A.; RIBEIRO, M.S.
    Introdução: A radioterapia vem sendo utilizada no tratamento de alguns tipos de câncer, causando alguns efeitos deletérios a células sadias adjacentes. A fotobiomodulação(PBM) surge como uma alternativa para modular processos inflamatórios e acelerar a cicatrização de lesões, no entanto, seu uso na Oncologia é limitado já que os efeitos da PBM em células tumorais são controversos. Objetivos: O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da PBM em células de câncer de mama após exposição à radiação gama. Métodos: As células de câncer de mama (MDA-MB-231) foram cultivadas em meio DMEM suplementado com 10 % de soro fetal bovino e armazenadas em incubadora com 5% CO2 a 37C. Uma concentração de células (1x105) foi colocada em placas de 96 poços em triplicata e exposta à radiação ionizante em um irradiador de fonte 60CO tipo Gamacellcom a dose de 10Gy(IR10). Vinte e quatro horas após a radiação ionizante, as células foram expostas à irradiação de um laser de emissão λ= 660nm, potência de saída de 40mW e área de 0,04cm². A distância entre o laser e a monocamada de células foi mantida constante de modo que o laser ficasse em contato direto com o fundo da placa. O tempo de exposição foi de 60 s (IR10+PMB60) e 120 s (IR10+PMB120), correspondendo às energias de 2,4 e 4,8J (PMB), respectivamente. Após vinte e quatro horas da exposição ao laser, foi verificada a viabilidade celular através do teste de exclusão com azul de tripane contagem em hemocitômetro, o ciclo celular, expressão de pcna, caspase3 e a proteína p53 utilizando a técnica de citometriade fluxo com canal de leitura em FL1-H do grupo não irradiado com radiação gama e não irradiado com laser (IR0+PMB0) e dos demais grupos. Os experimentos foram realizados em triplicata em três momentos distintos (n=9). A análise estatística foi realizada no programa OriginPro 8com os testes Shapiro Wilkpara testar normalidade, Anova One-Way para comparação das médias. O teste deTukeyfoi realizado para identificar diferenças significativas quando p<0,05. Resultados: Os resultados obtidos mostraram que durante o período experimental analisado, a PBM não influenciou na viabilidade celular (IR0+PMB0=25,95±1,07, IR10= 24,84±5,87, IR10+PMB60=26,11±1,69, IR10+PMB120=21,72±1,56, PMB= 23,45±0,33), na expressão de caspase3(IR0+PMB0=1,7±0,8,IR10=1,25±0,07,IR10+PMB60=1,00±0,30,IR10+PMB120=2,45±0,15, PMB= 1,55±0,75) e da proteína p53 (IR0+PMB0=5,35±1,75, IR10= 6,1±1,32,IR10+PMB60= 5,9±0,05, IR10+PMB120=6,35±1,15, PMB= 6,35±1,15), independente da energia utilizada. No ciclo celular foi possível verificar maior população nas fases S e G2/m, entretanto a expressão de pcna(IR0+PMB0=14,85±0,77,IR10=8,65±0,91,IR10+PMB60=4,35±0,85, IR10+PMB120=6,45±1,55, PMB= 6,0±0,8) não foi significativa, mas apresentou valores inferiores comparados ao grupo IR10. Conclusões: Em vista dos resultados apresentados verificamos que a PBM não influenciou a viabilidade celular, as expressões de caspase3, p53 e a expressão de pcna, independente da energia utilizada. Estes resultados sugerem que a PBM pode ser associada ao tratamento dos efeitos deletérios da radioterapia em pacientes oncológicos.
  • Resumo IPEN-doc 26931
    Estudo da terapia fotodinâmica no tratamento de leishmaniose cutânea em um modelo murino
    2016 - CABRAL, F.V.; SILVA, C.R.; RIBEIRO, M.S.
    Introdução: Leishmanioses são doenças infecto-parasitárias, de evolução crônica, desenvolvidas por protozoários do gênero Leishmania. A forma cutânea abrange lesões destrutivas e ulceradas com diversas limitações no tratamento. O surgimento de terapias alternativas é fundamental devido à grande relevância da doença e elevada incidência. Nesse contexto, a terapia fotodinâmica (PDT) tem sido introduzida como possibilidade terapêutica, em função do baixo custo, mínima toxicidade, praticidade e sem relatos de resistência na literatura. Objetivos:Avaliar os efeitos da PDT no tratamento de leishmaniose cutânea induzida em camundongos BALB/c. Métodos: Este estudo foi aprovado pelo CEUA/IPEN sob o no. 70/10.Culturas de L.(L.)amazonensis(IFLA/BR/67/PH8) foram mantidas a 25oC em meio Grace com 10% de soro fetal bovino. Para a infecção, foram utilizados 16 camundongos BALB/c com 8 semanas e massa aproximada de 30g. Foram inoculados 1x106parasitos no membro posterior esquerdo dos animais, que foram monitorados por 4 semanas. O tamanho de ambos os membros de cada animal foi mensurado com um paquímetro, semanalmente. Após a quarta semana de infecção, os animais foram submetidos à PDT (azul de metileno a 100 μM, λ= 660 nm) e divididos em 4 grupos (n=4) de acordo com a densidade de energia utilizada: 50 J/cm2(G50), 100 J/cm2(G100), 150 J/cm2(G150) e grupo controle (GC=animais infectados e não tratados). Os animais foram anestesiados (quetamina, 90mg/kg e xilazina,10mg/kg) e acompanhados durante 3 semanas pós-PDT para avaliar a evolução da lesão, dor e carga parasitária. Para estimar a altura da lesão, a diferença entre os dados obtidos da pata infectada e contralateral sem infecção foi calculada e normalizada. A avaliação da dor foi obtida através do método von Frey, que é um teste de pressão crescente utilizado em animais. Uma escala de dor de 1 a 6 foi estipulada (1= pouca e 6= grande sensibilidade). Para a carga parasitária, o tecido da lesão foi macerado, filtrado, centrifugado, ressuspendidoem meio e semeado em placas de 96 poços e realizada a diluição limitante até o último poço, com fator de diluição 10. A placa foi incubada a 25ºC por 7 dias. A análise estatística foi obtida no programa Prism6, com os testes Anova Two-WayeTukey. Os resultados foram considerados significativos quando p<0,05. Resultados:Os resultados indicaram que houve diferença estatística no tamanho da lesão entre os grupos GC e G150 (GC= 259,3%23,6, G150= 175%19,1), (GC= 292,1%51, G150= 195,3%32,1) 2 e 3 semanas após a PDT, respectivamente. Na escala de dor, observamos diferenças significativas entre GC e G150 (GC= 5,750,5, G150= 4,250,5), (GC= 6, G150= 1,250,5) após 2 e 3 semanas, respectivamente e GC e G100 após 3 semanas (GC= 6, G100= 4,250,5). Porém, nos resultados da carga parasitária não foi observada diferença significativa. Conclusão:O presente estudo mostrou que a terapia fotodinâmica reduziu o tamanho da lesão e aliviou a dor em leishmaniose cutânea induzida em camundongos, sugerindo que a PDT pode ter influenciado no processo inflamatório. Estes resultados encorajam mais estudos para compreensão dos mecanismos da PDT no tratamento de leishmaniose cutânea.