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  • Artigo IPEN-doc 13919
    Determinação de urânio em amostras de mexilhões Perna perna transplantados ao longo do litoral de São Paulo, por análise por ativação com neutrons epitérmiços (AANE)
    2008 - SEO, D.; CATHARINO, M.G.M.; MOREIRA, E.G.; SAIKI, M.; VASCONCELLOS, M.B.A.; PEREIRA, C.D.S.; SOUSA, E.C.P.M.
    Moluscos bivalves vêm sendo utilizados em estudos de biomonitoração de regiões costeiras, pois são capazes de acumular poluentes. Este trabalho apresenta resultados das determinações de urânio em amostras de mexilhões, da espécie Perna perna (Linnaeus, 1758), transplantados ao longo do litoral norte do Estado de São Paulo. Mexilhões provenientes de um cultivo situado na Praia da Cocanha, Caraguatatuba (controle), foram transplantados em todas as estações do ano para quatro pontos de transplantes: Praia do Engenho d’Água, em Ilhabela; Terminal Almirante Barroso (TEBAR), em São Sebastião; e Ilha das Palmas e Itaipu, na Baía de Santos. Para as determinações de urânio foi utilizada a técnica de análise por ativação com nêutrons epitérmicos (AANE), e para controle da qualidade dos resultados foram analisados os materiais de referência certificados NIST SRM1566b Oyster Tissue e NIST SRM 1575 Pine Needles. Os resultados obtidos foram concordantes com os valores dos certificados, com percentagens de erro relativos inferiores a 2,2%, e apresentaram boa precisão, com desvios-padrão relativos inferiores a 3,3%. A concentração de urânio variou de 40,8 a 101,1 µg kg–1 (base seca) nas amostras de mexilhão analisadas. A comparação entre as concentrações de U obtidas nos mexilhões dos pontos de transplante indicou que a região de Santos possui a maior e a menor concentração de U, dependendo do período de exposição das amostras de mexilhão.