EMILIA SATOSHI MIYAMARU SEO

Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Cargo

Resultados de Busca

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Artigo IPEN-doc 27776
    Reúso da água de chuva
    2021 - MOREIRA, TATIANA M.; SEO, EMILIA S.M.
    Os impactos das atividades antrópicas sobre os ecossistemas terrestres com efeitos dos desmatamentos, exploração madeireira, queimadas, impermeabilização do solo, contaminação de mananciais, entre outros, causam mudanças ambientais que afetam negativamente o planeta e os seres vivos. Estas mudanças incluem a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas, problemas atmosféricos e contribuição ao efeito estufa. O reúso da água de chuva entra nesse cenário para ajudar na manutenção e conservação da água. Através da construção de sistemas hidráulicos para captação da chuva e a conscientização da população com este problema é possível minimizar os efeitos da escassez de água no planeta. Com isso visou-se expor neste trabalho o cenário das condições hídricas atuais do Brasil e a utilização do reúso da água de chuva como alternativa sustentável para os períodos de escassez.
  • Artigo IPEN-doc 27593
    Caracterização e utilização de fibras de coco como biossorvente na recuperação de corpos hídricos contaminados por derramamento de derivados do petróleo
    2020 - MOREIRA, TATIANA M.; SEO, EMILIA S.M.
    Com base no desenvolvimento sustentável, este trabalho, visou buscar materiais tecnológicos com enfoque na reciclagem, onde se destacam as fibras vegetais, como as do coco, que possuem baixo custo e impacto ao meio ambiente, com boa eficiência quando utilizadas para o processo de biossorção. Este método vem sendo utilizado como um recurso para redução de problemas ambientais causados por contaminação em corpos hídricos, como córregos e rios urbanos, por derramamento de substâncias tóxicas, minimizando assim os impactos dos ecossistemas aquáticos, bem como a contaminação do solo. As fibras do mesocarpo do Coco são lignocelulósicas obtidas a partir de frutos dos coqueiros (Cocos nucifera L.), os quais crescem abundantemente em países de clima tropical, como o Brasil. A preparação destas fibras foi feita por meio de tratamentos físicos e químicos, tais como: lavagem, secagem, secção, mercerização (tratamento químico com agente alcalino que ataca a superfície da fibra, melhorando suas características de sorção) e caracterização. Esses procedimentos geraram um material que pôde ser empregado como um biossorvente. Como contaminantes, foram utilizados derivados do petróleo, tais como a gasolina e o óleo diesel. Na caracterização foram utilizadas técnicas de: Picnometria, Termogravimetria, Análise Elementar, Microscopia Eletrônica, Fluorescência de Raios X, Teor de Umidade e Cinzas, Retenção de água, Hidrofobicidade e Flutuabilidade. Para os ensaios práticos foram mensuradas a sorção de contaminantes tanto em sistema seco, onde os contaminantes estão em contato direto com os biossorventes, quanto aquoso, simulando um derramamento de óleo diesel e gasolina em um corpo hídrico. Os resultados demonstraram que o biossorvente testado possui boa capacidade sortiva nos dois sistemas testados. Portanto, dada a sua origem renovável e de baixo custo, este material se mostrou eficiente para a finalidade proposta.