Análise comparativa da integração de enxertos alógenos liofilizados e irradiados versus enxertos xenógenos em áreas submetidas à cirurgia de levantamento de seio maxilar bilateral para implantes dentários

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Data
2023
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Monica Beatriz Mathor
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O objetivo deste trabalho foi realizar análise clínica, torque de instalação, Ostell® ISQ, análise histomorfométrica, tomográfica, microtomografia computadorizada e tomografia por coerência óptica, comparativa do aloenxerto ósseo liofilizado irradiado (FDBA) com o mineral ósseo bovino (BBM) nas elevações do assoalho do seio maxilar. No total, 15 seios maxilares bilaterais de 15 pacientes (idade média = 52,71 ± 15 anos) foram submetidos a aumento sinusal. Os pacientes foram divididos em dois grupos de teste (15 seios cada). O primeiro grupo foi enxertado com osso aloenxerto liofilizado irradiado (FDBA) e o segundo grupo recebeu mineral ósseo bovino (BBM). Após 6 meses, amostras ósseas de cada grupo foram coletadas para análises não destrutivas e destrutivas. As taxas de sobrevivência do implante foram de 86,7% (grupo FDBA) e 93,4% (grupo BBM) 6 meses após o carregamento funcional. No grupo FDBA observamos osso primário com osteócitos mais irregulares, áreas mais organizadas do que outras demonstrando um crescimento irregular. O osso neoformado estava em contato estreito com os chips residuais de osso alógeno liofilizado, que foram lentamente substituídos por osso novo pelo processo de substituição rasteira, confirmando que esse material do enxerto tem um grande potencial de osteocondução e deve ser manipulado diferente do osso congelado (FFB). O grupo BBM mostrou partículas de BBM em contato próximo com o osso novo, com pontes visíveis da matriz osteóide e células osteoblásticas ao seu redor. Nenhum caso mostrou sinais de infiltrado inflamatório agudo ou crônico. Ambos os materiais atuaram como arcabouços ou scaffolds osteocondutores e podem ser utilizados com sucesso como substitutos ósseos em cirurgias de aumento de seios maxilares. Observou-se na histomorfometria que houve uma neoformação óssea significante no grupo alógeno em relação ao grupo xenógeno. Conclui-se que tanto o FDBA quanto o BBM no aumento do seio maxilar resultaram em altas porcentagens de formação óssea nova e permitiram a colocação do implante com uma baixa taxa de falha da osseointegração no seguimento de 6 meses.

Como referenciar
HAYEK, RICARDO R.A. Análise comparativa da integração de enxertos alógenos liofilizados e irradiados versus enxertos xenógenos em áreas submetidas à cirurgia de levantamento de seio maxilar bilateral para implantes dentários. Orientador: Monica Beatriz Mathor. 2023. 199 f. Tese (Doutorado em Tecnologia Nuclear) - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. DOI: 10.11606/T.85.2023.tde-06062023-154353. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/34153. Acesso em: 13 May 2024.
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