Perícia ambiental em postos revendedores de combustíveis
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Data
2016
Data de publicação:
Autores IPEN
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Resumo
O desenvolvimento de nossa sociedade urbana e industrial ocorreu
de maneira desordenada, sem limites, planejamento, normas ou
regulamentos específicos de proteção ambiental, à custa de elevados
níveis de poluição e degradação ambiental, causando significativos
impactos negativos, comprometendo a qualidade do ambiente o qual
nossa sociedade encontra-se inserida (BRAGA, et al., 2009).
Neste contexto, tendo como base a dependência da nossa sociedade
por combustíveis fósseis derivados do petróleo, sobretudo para a
produção de combustíveis para veículos automotores, os postos de
abastecimento de combustíveis compõem uma significativa parcela
de empreendimentos instalados nos centros urbanos, representando
também uma potencial fonte de impactos ambientais, principalmente
os decorrentes de vazamentos de combustíveis e derivados nos solos e
águas subterrâneas (RODRIGUES & LOUREIRO, 2002).
Segundo o SRD-PR - Sistema de Registro de Documentos dos Postos
Revendedores existem cerca de 40 mil postos de combustíveis atuantes
no Brasil.
1 Introdução
A gestão atual de grande parte dos postos de abastecimento
de combustíveis tem fornecido diversos outros serviços além do
abastecimento de veículos, como a troca de óleos e lubrificantes,
manutenções em certos utensílios veiculares, lavagem de veículos, bem
como os serviços oferecidos pelas lojas de conveniências, sendo tais
serviços responsáveis pela geração de diversos passivos ambientais para
os estabelecimentos produtores, através da geração de resíduos sólidos
e líquidos com distintas classificações.
O fato é que quando dispostos indevidamente no solo, os produtos
derivados do petróleo caracterizam-se por formarem uma fase imiscível
com a água, conhecida como NAPL (non-aqueous phase liquids), que
obtêm certas peculiaridades em relação ao transporte, interações com o
solo e águas subterrâneas (SCHMIDT, 2010).
Uma vez liberados, os compostos NAPL irão migrar para baixo por
forças da gravidade e, uma vez que as forças de capilaridade do lençol
freático são atingidas, os compostos NAPL movem-se lateralmente como
uma camada contínua acima do nível d’água, flutuando sobre o lençol
freático, formando uma pluma (EPA,w 1995).
Como referenciar
AQUINO, AFONSO; SILVA, ELENICE R. da; ALTINO, FERNANDO; LINS, GUSTAVO A.; ALMEIDA, JOSIMAR R. de; DOMINGOS, PATRICIA. Perícia ambiental em postos revendedores de combustíveis. Rio de Janeiro, RJ: OUERJ - Rede Sirius UERJ, 2016. 38p. pt. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/27720. Acesso em: 02 Mar 2025.
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