FLAVIA GOMES SILVA VALGODE

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  • Tese IPEN-doc 20921
    Efeitos citogenético e dosimétrico do sup(131)I em pacientes com câncer diferenciado da tireóide com e sem estimulação com r-hTSH. Estudo em células tumorais tireoidianas (WRO) tratadas com sup(131)I e sup(60)Co in vitro
    2015 - VALGODE, FLAVIA G.S.
    O câncer diferenciado da tireoide (CDT) representa cerca de 90% das malignidades tireoidianas com incidência crescente nas últimas décadas. As modalidades de tratamento incluem tireoidectomia, terapia com 131I (com e sem r-hTSH), radio e quimioterapias. Pouco se sabe sobre os efeitos desses tratamentos em nível celular. O presente trabalho foi proposto com o intuito de avaliar em que extensão a terapia com radioiodo pode causar danos em linfócitos periféricos de pacientes com CDT precedidos ou não com r-hTSH, levando-se em consideração, efeitos agudos, tardios e dosimétricos do 131I (estudo in vivo). Um estudo in vitro também foi realizado em células-alvo de tumores tireoidianos (WRO) por meio de análise de citotoxicidade, genotoxicidade e captação do radioiodo. Para tanto, amostras sanguíneas de pacientes, divididos em 2 grupos (grupo A com r-hTSH + 131I e grupo B somente com 131I) foram coletadas antes, 24h, 1 semana, 1 mês e 1 ano após administração do 131I para análise de aberrações cromossômicas (AC). Curva dose-resposta para 131I in vitro foi elaborada para a estimativa de dose absorvida nos pacientes, comparando as frequências de dicêntricos obtidas in vitro com dados in vivo pelo programa Monte Carlo. A iodoterapia induziu um aumento no número de AC em linfócitos de pacientes com valor máximo 24h após o tratamento, com declínio gradativo ao longo do tempo, com mais danos cromossômicos no grupo B em relação ao grupo A, atingindo níveis similares aos basais 1 anos após a administração do radioido. A frequência de dicêntricos encontrada nos linfócitos de pacientes 24h após o tratamento foi equivalente àquela induzida in vitro (0,354 ± 0,153 MBq/mL para o grupo A e 0,309 ± 0,154 MBq/mL para o grupo B), que corresponde a dose absorvida de 0,8 ± 0,3 Gy e 0,7 ± 0,3 Gy para os grupos A e B, respectivamente, sem significância estatística entre os grupos. As células WRO mostraram um ciclo celular relativamente lento de 96,3h com um cariótipo instável. O ensaio genotóxico mostrou uma radiorresistência relativamente alta (0,07 a 3,70 MBq/mL), sem significância estatística com e sem r-hTSH. No entanto, o ensaio citotóxico, mostrou uma tendência à queda nas concentrações mais altas de 1,85 (p<0,05) e 3,70 MBq/mL (p<0,01) somente na presença de r-hTSH, coincidindo com nível mais alto de captação. Células WRO foram relativamente radiorresitentes também à irradiação externa de 60Co na faixa de dose de 0,2 a 8,3 Gy, com queda gradativa em função do tempo para doses mais altas (10, 20 e 40Gy). Dados obtidos mostraram pouco dano citogenético nos pacientes após a exposição terapêutica com radioiodo, o que sugere um tratamento seguro e eficaz para os pacientes dos dois grupos. Pacientes do grupo A, no entanto, obtiveram uma melhor qualidade de vida com o uso do r-hTSH. Estudos in vitro com irradiação interna (131I) e externa (60Co) com ou sem r-hTSH, apontam a necessidade de uma estratégia terapêutica alternativa para contornar a perda da habilidade das células tireoidianas (WRO) em concentrar o radioiodo, responsável pelo relativo insucesso da iodoterapia em pacientes com CDT.
  • Resumo IPEN-doc 12450
    Induction of micronucleus in breast cancer cells by sup(60)Co gamma radiation
    2007 - VALGODE, F.G.S.; SUZUKI, M.F.; SOARES, C.R.; BARTOLINI, P.; OKAZAKI, K.
  • Artigo IPEN-doc 19380
    Comparison of the cytogenetic effects of sup(131)I in patients with differentiated thyroid cancer with and without prior treatment with rhtsh
    2013 - VALGODE, FLAVIA G.S.; SILVA, MARCIA A. da; GONZALEZ, JULIA A.; YORIYAZ, HELIO; GUIMARAES, MARIA I.C.C.; RIBELA, MARIA T. de C.P.; BUCHPIGUEL, CARLOS A.; BARTOLINI, PAOLO; OKAZAKI, KAYO
  • Dissertação IPEN-doc 12808
    Avaliação do dano radioinduzido, capacidade de reparo e morte celular em células humanas tumorais (T-47D e MCF-7) e nao tumorais (MCF-10) de mama
    2008 - VALGODE, FLAVIA G.S.
    Câncer de mama é considerado uma das malignidades mais comuns que acometem as mulheres, representando cerca de uma em cada três de todas as neoplasias femininas. Aproximadamente, 90% dos casos de câncer de mama são esporádicos, atribuíveis aos eventos somáticos e cerca de 10% estão associados com a história familial e destes somente 4-5% são decorrentes de fatores hereditários. Em clínica, a radiação ionizante é a principal ferramenta utilizada no controle do crescimento tumoral, além da intervenção cirúrgica e quimioterapia. Há, no entanto, poucas infomnações no que diz respeito a resposta celular frente à ação da radiação ionizante em células-alvo, isto é, em linhagens celulares originárias de câncer de mama. O presente estudo foi proposto para analisar a radiossensibilidade de células humanas tumorals (T-47D e MCF-7) e não tumorals (MCF-10), originárias de mama, submetidas a várias doses (0,5 a 30 Gy) de radiação y de 60Co (0,72 - 1,50 Gy/min). Para tanto, foram utilizados como parâmetros de radiossensibilidade, dano radioinduzido ao DNA, capacidade de reparo e morte celular, por meio das técnicas do micronúcleo, eletroforese de microgel (teste do cometa) e viabilidade celular. Os dados obtidos mostraram que as linhagens tumorais (T-47D e MCF-7) foram mais radiossensíveis que a linhagem não tumoral (MCF-10) para todos os testes utilizados. A linhagem T-47D foi a que apresentou uma maior quantidade de dano radioinduzido, um ciclo celular mais acelerado e uma maior taxa de morte celular. As três linhagens celulares apresentaram uma capacidade de reparo relativamente eficiente, tendo em vista que uma hora após a irradiação, todas elas exibiram uma redução considerável de dano radioinduzido quando comparadas logo após as exposições. Os testes empregados mostraram ser seguros, sensíveis e reprodutíveis e permitiram quantificar e avaliar danos induzidos ao DNA, capacidade de reparo e morte celular, nas três linhagens originárias de mama humana.