THAIS ANDRADE DA SILVA

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  • Dissertação IPEN-doc 31184
    Análise da contribuição do aterro sanitário de Caieiras na emissãodemetanona atmosfera
    2024 - SILVA, THAIS A. da
    O metano (CH4) é um gás de efeito estufa com um potencial de aquecimento global superior ao CO2. Globalmente, 26% das emissões de gases de efeito estufa são de metano, com o Brasil como o quinto maior emissor. No Brasil, as principais fontes são a agricultura (71,8%), resíduos (15,8%), mudanças no uso da terra (8,7%), e setores de energia e industrial (2,8%). A decomposição de matéria orgânica em aterros sanitários gera biogás, composto por CH4 e CO2, que podem ser aproveitados para gerar energia. A oxidação pelo radical hidroxila é a principal forma de remoção do metano da atmosfera, com halogênios também contribuindo. Os métodos de monitoramento das emissões incluem sensoriamento remoto e medidas locais, importantes para acompanhar e mitigar as emissões. Esta pesquisa analisa a contribuição das emissões de metano provenientes do aterro sanitário de Caieiras, o maior da Região Metropolitana de São Paulo, para a poluição atmosférica. Com o auxílio de um Analisador de Gases de Efeito Estufa, foram avaliadas as concentrações de metano ao redor do aterro, identificando concentrações acima do valor de background, e depois, estimando as taxas de emissão de metano por meio da metodologia inversa do Modelo de Dispersão de Qualidade do Ar, AERMOD, e seus pré e pós-processadores, correlacionando as metodologias. A pesquisa realizada em campo revelou variações significativas nas concentrações de metano em torno do aterro sanitário ao longo de três datas distintas: 14 de fevereiro, 6 de julho e 22 de novembro de 2023. Em fevereiro, as concentrações médias variaram entre 5 e 8,5 ppm, com picos acima de 30 ppm e uma taxa de emissão estimada de 915,62 kg/h. Em julho, as médias foram de 34 ppm, com picos quase atingindo 45 ppm, e a taxa de emissão estimada foi de 5.948,64 kg/h. Em novembro, as médias foram de 2,5 ppm, com picos de 6 a 7 ppm, com uma taxa de emissão de 1.837,08 kg/h. Considerando que fevereiro e novembro são meses quentes e julho é um mês frio, verificou-se que temperatura e parâmetros de vento influenciam nas concentrações dos poluentes, visto que no mês mais frio, as concentrações eram maiores, em razão da menor dispersão dos poluentes que nos meses quentes. Os métodos se complementam ao usar as concentrações analisadas in situ como referência para o modelo, criando uma metodologia para estimar taxas de emissões com o modelo, a partir das concentrações medidas in situ.