ANTONIO ALVES DE FREITAS
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Resumo IPEN-doc 16194 Comportamento de adsorção nas aluminas ácida e neutra para o processo de purificação de 99Mo de fissão2010 - YAMAURA, M.; FREITAS, A.A.; FORBICINI, C.A.L.G. de O.; CAMILO, R.L.O 99Mo é o radioisótopo mais utilizado na medicina nuclear, dado ao seu produto de decaimento, o Tecnécio-99m, um radiofármaco empregado em mais de 80% dos exames de diagnósticos, especialmente cardiológicos e oncológicos. Desde 2009, a produção de geradores de Mo-99/Tc-99m sofre uma crise mundial de fornecimento. A matéria-prima o 99Mo é produzido, principalmente, por fissão do 235U no reator em alvos de urânio, e tornou-se escasso após a parada dos reatores canadense e holandês por problemas técnicos desencadeando a crise. Os dois reatores respondem por 64% da produção mundial. Para suprir a demanda, ainda que parcialmente, atualmente, o Brasil importa o 99Mo da Argentina, África do Sul e Israel. O MCT e a CNEN investem na construção de um reator de pesquisa adequado à produção de 99Mo de fissão e o IPEN/CNEN desenvolve a tecnologia de produção de 99Mo. O processo de separação do 99Mo de fissão inicia-se com a dissolução dos alvos de urânio após a irradiação no reator. A solução resultante passa por uma série de colunas cromatográficas que permite uma descontaminação gradativa de outros constituintes até a obtenção do 99Mo com alta pureza química e radioquímica para uso em medicina nuclear como gerador de Tc-99m. Este trabalho é parte da pesquisa de desenvolvimento da tecnologia de produção de 99Mo a partir de alvos de urânio cuja dissolução ácida e dissolução básica estão sendo investigadas no IPEN/CNEN-SP. O objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento de adsorção de molibdênio por aluminas ácida e básica de solução proveniente da dissolução, visando a sua utilização em coluna cromatográfica no processo de purificação. Estudou-se a cinética de adsorção, a influência do pH e avaliou-se a isoterma de equilíbrio de adsorção. A solução de Mo foi obtida da dissolução de Na2MoO4.2H2O em água destilada. O 99Mo foi fornecido pelo Centro de Radiofarmácia (CR/IPEN). As aluminas ácida e neutra foram fornecidas pelo CR/IPEN e utilizadas sem qualquer pré-tratamento ou condicionamento. O ensaio de adsorção foi realizado colocando-se 1 mL da solução de Mo, contendo o 99Mo, em contato com 50 mg de alumina. Após agitação, o sobrenadante foi retirado e submetido a leitura de contagem gama em 739 keV no detector de Ge. O modelo de cinética que melhor se ajustou foi pseudo-segunda ordem para as duas aluminas. Em alumina ácida, a adsorção aumentou com o aumento de pH atingindo uma remoção maior do que 99% no intervalo de 1,0 a 10,0. Em alumina neutra, a máxima adsorção foi encontrada em pH 0,7. Em pH menores e maiores a adsorção diminuiu. Quanto à isoterma de equilíbrio, a alumina ácida seguiu o modelo de Langmuir atingindo saturação estimada em 2 a 3 mg.g-1. Para a alumina neutra, até a concentração de Mo estudada, não se atingiu a saturação. As duas aluminas podem ser utilizadas na purificação de 99Mo com alto rendimento de adsorção, porém a alumina ácida diferencia-se por ser aplicável tanto em solução ácida como básica de 99Mo, entre pH 1,0 e 10,0.Artigo IPEN-doc 18753 Efeito do pH e concentração na adsorção de Mo nas aluminas2012 - YAMAURA, M.; DAMASCENO, M.; FREITAS, A.A.; EGUTE, N.S.; HOLLAND, H.Artigo IPEN-doc 13274 Recuperacao de chumbo-208 radiogenico de residuo contendo torio e terras raras2008 - FERREIRA, J.C.; FREITAS, A.A. de; SENEDA, J.A.; CARVALHO, F.M.S. de; ABRAO, A.Artigo IPEN-doc 07195 Historico e perspectivas da producao e purificacao de compostos de torio no IPEN2000 - LAINETTI, P.E.O.; ABRAO, A.; FREITAS, A.A.; CARVALHO, F.M.S.; BERGAMASCHI, V.S.; CUNHA, E.F.; AYOUB, J.M.S.; MINDRISZ, A.C.Dissertação IPEN-doc 12778 Recuperação de tório e terras raras via peróxido do resíduo originado na unidade de purificação de tório2008 - FREITAS, ANTONIO A. deComo conseqüência da operação de uma unidade de purificação de tório para a produção de nitrato de tório puro, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) armazenou um resíduo rico em terras raras contendo tório e pequeno teor de urânio. Este resíduo é registrado como RETOTER (Resíduo de Tório e Terras Raras). O resíduo contém os radioisótopos naturais das séries do urânio e do tório. Contribuição radioativa significativa é dada pelos descendentes do tório, especialmente o rádio-228 (T1/2 = 5,7 anos) comumente conhecido como mesotório e o tório-228 (T1/2 = 1,90 anos). Um descendente do tório de muito interesse e presente com teor razoável é o chumbo-208, um isótopo estável. A partir do encerramento das atividades da planta de purificação de tório, os técnicos do IPEN vêm trabalhando no estabelecimento de tecnologia de aproveitamento do tório, das terras raras e do chumbo-208 contidos no RETOTER. O presente trabalho consiste em dissolver o RETOTER com ácido nítrico separando e confinando os contribuintes radioativos, especialmente o rádio-228, por coprecipitação com sulfato de bário. Em seguida o tório foi separado por precipitação como peróxido. As terras raras presentes no filtrado, foram recuperadas como peróxido de terras raras.Artigo IPEN-doc 09434 Transformação via peróxido de um hidróxido bruto de tório em nitrato para camisas de lampião2002 - FREITAS, A.A.; CARVALHO, F.M.S.; FERREIRA, J.C.; ABRAO, A.Apresenta-se neste trabalho um processo alternativo para a recuperação e purificação de tório partindo-se de um hidróxido bruto como precursor, cuja composição média é 60,1% em óxido de tório (ThO2), 18,6% em óxidos de terra raras (TR2O3) e impurezas comuns como silício, ferro, titânio, chumbo, sódio e outros. Este material foi produzido industrialmente da monazita processada no Brasil e estocado há alguns anos. Este hidróxido de tório bruto é tratado com ácido nítrico a quente e, depois da digestão e adição de floculante, é filtrado para a separação da fração insolúvel. Usando-se esta solução de nitrato de tório, precipitou-se o peróxido após o ajuste do pH e a adição controlada de peróxido de hidrogênio. O peróxido de tório assim obtido foi dissolvido com ácido nítrico e o nitrato de tório resultante tem qualidade para ser usado na fabricação de camisas para lampião a gás. Os elementos das terras raras são recuperados totalmente no filtrado do peróxido de tório.