JOSE ANTONIO SENEDA
Resumo
Possui Doutorado em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (2006). Atualmente é Professor Colaborador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares-CNEN/SP. Tem experiência na área de Engenharia Química e Nuclear, atuando principalmente em P&D&E de processos de troca iônica para separação, recuperação e descontaminação de Urânio, Tório e Terras Raras, além de Energias Renováveis com alinhamento em Gestão de Risco destas áreas.(Texto extraído do Currículo Lattes em 14 out. 2021)
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Resumo IPEN-doc 02881 Cromatografia de precipitacao. Estudo do sistema de resina anionica-ferrocianetocobre (II)/uranio(VI)1995 - ABRAO, A.; SENEDA, J.A.Resumo IPEN-doc 12633 Advanced mass spectrometric applied to determinated of composition in lead (Pb-208) from residues of thorium facilities2007 - SENEDA, JOSE A.; QUEIROZ, CARLOS A. da S.; RIZZO, SORAYA M. da R.; DIAS, MAURO S.; KAKAZU, MAURICIO H.; ABRAO, ALCIDIOArtigo IPEN-doc 13274 Recuperacao de chumbo-208 radiogenico de residuo contendo torio e terras raras2008 - FERREIRA, J.C.; FREITAS, A.A. de; SENEDA, J.A.; CARVALHO, F.M.S. de; ABRAO, A.Artigo IPEN-doc 13255 Influencia do lantanio como dopante na estabilidade termica de aluminas2008 - ROCHA, S.M.R.; QUEIROZ, C.A.S.; LOBO, R.M.; VASCONCELLOS, M.E.; FORBICINI, C.A.L.G.; SENEDA, J.A.; PEDREIRA, W.R.Artigo IPEN-doc 02957 Tese IPEN-doc 11359 Separação e recuperação de chumbo-208 dos resíduos de tório terras raras gerados na unidade piloto de purificação de nitrato de tório2006 - SENEDA, JOSE A.O Brasil tem uma longa tradição na tecnologia do tório, desde a abertura do principal mineral, a monazita, até compostos de pureza grau nuclear, com reservas minerais estimados em 1.200.000 ton – ThO2. Como conseqüência desta produção, foi acumulado um resíduo produzido na unidade piloto de purificação de nitrato de tório, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares- CNEN/SP, mais de 25 toneladas ao longo das últimas três décadas, proveniente dos rafinados e soluções de lavagem do processo de extração por solventes, conhecido como RETOTER. Sua composição, um hidróxido, contendo tório, terras raras e impurezas menores, incluindo o chumbo-208 do decaimento do 232 Th, com abundância isotópica em 88,34 %, enriquecido naturalmente ao longo das eras geológicas. Neste trabalho são discutidos os estudos dos principais parâmetros do processo de recuperação deste chumbo, 0,42 % em massa no RETOTER seco, utilizando-se a técnica de troca iônica com resinas aniônicas em meio clorídrico. A abundância isotópica do chumbo foi analisada por espectrometria de massa termoiônica (TIMS) e de alta resolução (ICPMS), e com os dados calculou-se a secção de choque de captura para nêutrons térmicos. O valor resultante foi de s? o = 14,6 +/- 0,7 mb diferentemente do chumbo natural de s? o = 174,2 +/- 7,0 mb. Estudos preliminares de recuperação do tório e terras raras neste resíduo também foram apresentados.Dissertação IPEN-doc 04033 Artigo IPEN-doc 09436 Produção de lantânio de alta pureza para aplicação em P&D2002 - VASCONCELLOS, M.E.; QUEIROZ, C.A.S.; ROCHA, S.M.R.; SENEDA, J.A.; PEDREIRA FILHO, W.R.; SARKIS, J.E.S.; FORBICINI, C.A.L.G.O.; ABRAO, A.Descreve-se aqui um procedimento simples e econômico para a obtenção de óxido de lantânio de alta pureza para ser usado como padrão espectroquímico a partir de carbonatos mistos de terras raras provenientes da monazita brasileira. A unidade de produção compõe-se de 4 colunas de acrílico de 3 m de altura e 12 cm de diâmetro, conectadas em série, cada uma preenchida com resina catiônica forte, com capacidade para até 5 kg de óxidos de terras raras/batelada. No processo de separação utiliza-se como eluente uma solução de EDT A-amoniacal em pH 4,0, sem a utilização de qualquer ion retentor. Uma única operação em batelada garante La2O3 ≥ 99,9%. Deu-se grande ênfase ao controle analítico do processo, usando-se a técnica de espectrometria de massa com plasma induzido para a certificação do grau de pureza do material. Foram obtidos, em média, os seguintes resultados para as outras terras raras, no óxido de lantânio, em μg g(-1), respectivamente: Sc (47,01), Y (0,08), Ce (21,61), Pr (0,96), Nd (12,98), Sm (5,86), Eu (0,46), Gd (96,61), Tb (1,43), Dy (0,39), Ho (0,08), Er (0,43), Tm (0,05), Yb (6,48) e Lu (0,06).