CARLOS ALBERTO DA SILVA QUEIROZ

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  • Artigo IPEN-doc 09437
    Recuperação de tório como nitrato "mantle grade" usando-se um hidróxido de tório bruto
    2002 - VASCONCELLOS, M.E.; QUEIROZ, C.A.S.; ABRAO, A.
    Descreve-se neste trabalho um processo de separação de tório dos elementos das terras raras contidos num "hidróxido de tório bruto". Este concentrado de tório é proveniente do tratamento industrial da monazita brasileira, constituindo-se principalmente de hidróxidos de tório (ThO2 50 a 60%), terras raras (R2O3 20 a 26%), ferro, chumbo, cálcio, sódio, sílica e outras impurezas. Há um estoque razoável deste material no Brasil. Este processo alternativo substitui o uso do sulfato de tório até então disponível como matéria - prima no processo de produção de nitrato de tório. O procedimento fundamenta-se na dissolução do hidróxido a quente com ácido nítrico visando insolubilizar a maior parte da sílica e solubilizar o tório e as terras raras. A solução contendo tório, terras raras e impurezas é submetida a um fracionamento por meio do controle de pH, obtendo-se uma fração sólida rica em tório, com apenas 4,0% de terras raras. A fração tório depois de dissolvida com ácido nítrico leva a uma solução de nitrato de tório com 200 a 250 g L-1, com pureza "mantle grade", atendendo às especificações para uso na fabricação de camisas incandescentes para lampiões a gás. As terras raras são recuperadas no filtrado do hidróxido de tório, precipitadas como carbonatos.
  • Artigo IPEN-doc 09438
    Síntese e caracterização de precursores à base de lantânio para aplicação em catalisadores
    2002 - ROCHA, S.M.R.; QUEIROZ, C.A.S.; ABRAO, A.
    A partir dos carbonatos mistos de terras raras empobrecidos em cério, separa-se o lantânio em sistema de colunas de troca iônica, preenchidas com resina catiônica forte. Obtém-se óxido de lantânio com pureza igualou superior a 99,9% em uma única operação, por eluição com EDTA amoniacal. Acetato de lantânio é, então, sintetizado para obtenção do precursor catalítico com alta área específica. O uso de precursores à base de terras raras, como o acetato de lantânio, é de grande interesse no desenvolvimento de catalisadores. Os estudos nesta área apontam que a pureza do material inicialmente empregado fornece precursores com alta área específica, melhorando o desempenho de vários sistemas catalíticos.
  • Artigo IPEN-doc 09436
    Produção de lantânio de alta pureza para aplicação em P&D
    2002 - VASCONCELLOS, M.E.; QUEIROZ, C.A.S.; ROCHA, S.M.R.; SENEDA, J.A.; PEDREIRA FILHO, W.R.; SARKIS, J.E.S.; FORBICINI, C.A.L.G.O.; ABRAO, A.
    Descreve-se aqui um procedimento simples e econômico para a obtenção de óxido de lantânio de alta pureza para ser usado como padrão espectroquímico a partir de carbonatos mistos de terras raras provenientes da monazita brasileira. A unidade de produção compõe-se de 4 colunas de acrílico de 3 m de altura e 12 cm de diâmetro, conectadas em série, cada uma preenchida com resina catiônica forte, com capacidade para até 5 kg de óxidos de terras raras/batelada. No processo de separação utiliza-se como eluente uma solução de EDT A-amoniacal em pH 4,0, sem a utilização de qualquer ion retentor. Uma única operação em batelada garante La2O3 ≥ 99,9%. Deu-se grande ênfase ao controle analítico do processo, usando-se a técnica de espectrometria de massa com plasma induzido para a certificação do grau de pureza do material. Foram obtidos, em média, os seguintes resultados para as outras terras raras, no óxido de lantânio, em μg g(-1), respectivamente: Sc (47,01), Y (0,08), Ce (21,61), Pr (0,96), Nd (12,98), Sm (5,86), Eu (0,46), Gd (96,61), Tb (1,43), Dy (0,39), Ho (0,08), Er (0,43), Tm (0,05), Yb (6,48) e Lu (0,06).