ELIANE GONCALVES LARROZA
3 resultados
Resultados de Busca
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Artigo IPEN-doc 25108 Long-range transport of water channelized through the southern subtropical jet2018 - LARROZA, ELIANE G.; KECKHUT, PHILIPPE; BARAY, JEAN-LUC; NAKAEMA, WALTER M.; VEREMES, HELENE; LANDULFO, EDUARDO; DIONISI, DAVIDE; KHAYKIN, SERGEY; RAVETTA, FRANCOISIn this study, an air mass (containing a cirrus cloud) was detected by light detection and ranging (lidar) above São Paulo (Brazil) in June 2007 and tracked around the globe, thanks to Lagrangian calculations as well as ground-based and satellite observations. Cloud-Aerosol Lidar and Infrared Pathfinder Satellite Observation (CALIPSO) data were also used to provide locations of occurrence of cirrus around the globe and extract their respective macro physical parameters (altitude and temperature). An analysis of the air mass history based on Lagrangian trajectories reveals that water coming from the Equator is channelized through the southern subtropical jet for weeks. In this case, the back-trajectories showed that the cirrus cloud detected at São Paulo was a mixture of air masses from two different locations: (1) the active convective area located around the Equator, with transport into the upper troposphere that promotes cirrus cloud formation; and (2) the South Pacific Ocean, with transport that follows the subtropical jet stream (STJ). Air masses coming from equatorial convective regions are trapped by the jet, which contributes to maintaining the lifetime of the cirrus cloud for a few days. The cloud disappears near the African continent, due to a southern excursion and warmer temperatures, then reappears and is detected again by the lidar system in São Paulo after 12 days. The observed cloud is located at a similar altitude, revealing that sedimentation is small or compensated by radiative uplift.Artigo IPEN-doc 19153 A preliminary classification of cirrus cloud over São Paulo city by systematic lidar observations and comparison with CALIPSO and AERONET data2009 - LANDULFO, EDUARDO; LARROZA, ELIANE G.; LOPES, FABIO J.S.; HOAREAU, CHRISTOPHETese IPEN-doc 17592 Caracterização das nuvens cirrus na região metropolitana de São Paulo (RMSP) com a técnica de lidar de retroespalhamento elástico2011 - LARROZA, ELIANE G.Este trabalho, sendo pioneiro no Brasil, teve o intuito de efetuar uma investigação das nuvens cirrus na região Metropolitana de São Paulo (23,33ºS / 46,44ºW), SP, através do sistema MSP-Lidar para o período de Junho à Julho de 2007. Durante este período, foi verificada uma ocorrência de cirrus de aproximadamente 54% sobre o total de medidas efetuadas pelo sistema Lidar. Medidas com Lidar nos forneceram uma alta resolução espacial e temporal destas nuvens, permitindo assim caracterizá-las e classificá-las de acordo com as suas propriedades macro- e microfísicas. Para obter tais parâmetros, uma metodologia própria foi desenvolvida na recuperação dos dados de Lidar e uma robusta estatística foi aplicada para determinar as diferentes classes de cirrus. A metodologia adotada se resumiu basicamente (a) na determinação de períodos estacionários (ou observações) durante a evolução temporal de detecção de cirrus, (b) determinação da base e topo através de um valor limiar para o cálculo das variáveis macrofísicas (altitudes, temperaturas, espessuras geométricas), (c) aplicação do método da transmitância para cada camada de nuvem e a determinação das variáveis microfísicas (profundidade óptica e razão de Lidar). Neste processo, a razão de Lidar é calculada iterativamente até que haja a convergência da mesma. Análises estatísticas de multivariáveis foram efetuadas para a determinação das classes de cirrus. Estas classes são baseadas na espessura geométrica, altitude média e sua respectiva temperatura, a altitude relativa (diferença entre a altura da tropopausa e topo da nuvem) e a profundidade óptica. O uso sucessivo da Análise de Componentes Principais (PCA), do Método de Cluster Hierárquico (MCH) e da Análise de Discriminantes (AD) permitiu a identificação de 4 classes. Vale ressaltar que tais métodos foram aplicados somente para os casos identificados como camadas únicas de nuvens, pois não se observou significativamente a ocorrência de nuvens com multicamadas. A origem de formação das classes de cirrus encontradas, embora apresentando propriedades macro- e microfísicas distintas, foi identificada basicamente como a mesma, isto é, provenientes da injeção de vapor dágua na atmosfera por meio de sistemas frontais e seu respectivo resfriamento para a formação dos cristais de gelo. O mesmo mecanismo de formação também é atribuído aos jatos subtropicais. Uma análise em relação ao perfil de temperatura e a comparação com a literatura mostrou que as cirrus classificadas apresentam possivelmente cristais em forma de placas e colunas hexagonais. As razões de lidar (RL) calculadas também estão de acordo com a literatura.