PAULO FLAVIO DE MACEDO GOUVEA

Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Cargo

Resultados de Busca

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Artigo IPEN-doc 29497
    Disponibilidade de elementos traço para absorção cutânea em tratamentos com a lama negra de Peruíbe
    2022 - TORRECILHA, JEFFERSON K.; GOUVEA, PAULO F. de M.; COTRIM, MARYCEL E.B.; SILVA, PAULO S.C. da
    Introdução: No Brasil, o uso de recursos naturais passou a fazer parte do Sistema Único de Saúde (SUS) com a implantação da “Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares” e a Lama Negra, localizada na cidade de Peruíbe, Estado de São Paulo, tem sido amplamente utilizado para tratamentos terapêuticos, por exemplo psoríase, dermatite periférica, neuropatia, acne e seborreia, mialgia, artrite e processos reumáticos não articulares. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a mobilidade dos elementos da Lama Negra de Peruíbe, e avaliar quais (benéficos ou tóxicos) estão disponíveis para transferência ao paciente durante o tratamento terapêutico tópico. Para tanto, foram empregados dois métodos de extração: procedimento de extração sequencial e extração única com emprego de suor artificial. Métodos: Dois métodos de extração foram empregados para medir os elementos extraídos: espectroscopia de emissão atômica com plasma indutivamente acoplado e espectrometria de absorção atômica com forno de grafite. Resultados e discussão: Os resultados mostraram que os elementos Ca, Cd, Mg, Mn e Na são altamente extraídos na fração trocável e resultados semelhantes foram observados na extração com suor artificial, entretanto, isso pode não ser um problema durante o tratamento terapêutico. Conclusão: Todos os outros elementos investigados foram extraídos em baixas concentrações, indicando que os efeitos adversos à saúde devem ser desprezíveis, embora até o momento haja pouca ou nenhuma evidência de absorção pela pele.
  • Tese IPEN-doc 24983
    Avaliação clínica em pacientes portadores de Osteoartrite, tratados com a Lama Negra de Peruíbe, caracterização química, radiológica e estabelecimento de protocolos de boas práticas para a obtenção e uso deste pelóide
    2018 - GOUVÊA, PAULO F. de M.
    Fangoterapia é o uso de fangos (lamas, lodos, limos e barros) com objetivo terapêutico, que embora amplamente utilizada em todo mundo, tem seus mecanismos de ação terapêuticos apenas parcialmente compreendidos, principalmente considerando as diferentes origens e composições dos materiais utilizados. Este estudo, inédito no Brasil, teve como objetivo avaliar a eficácia do fango usado tradicionalmente e conhecido como Lama Negra de Peruíbe (LNP) em pacientes portadores de osteoartrite de joelho. Para esta avaliação foram observados 41 indivíduos, tratados com este fango por 15 semanas, sendo que 20 usaram o fango preparado de forma tradicional e 21 o mesmo fango, esterilizado por radiação gama. Admite-se que o efeito da fangoterapia esteja relacionado às características físico-químicas das lamas usadas e por este motivo foram realizadas caracterizações através das técnicas de fluorescência de raios X, análise por ativação neutrônica, espectrometria gama, análise elementar, cinética de resfriamento e potencial de redução. A avaliação do efeito terapêutico se deu por informações subjetivas através dos questionários WOMAC e SF-36 e por informações objetivas pelo uso de radiografias analisadas pela escala de Kellgren e Lawrence. Foi proposto um manual de boas práticas para a extração, preparo, armazenamento e uso deste pelóide. As características da LNP não divergem das da maioria dos fangos estudados, ressaltando que a concentração do enxofre foi maior do que em todas as encontradas. Quanto aos resultados clínicos e radiográficos, os integrantes dos dois grupos apresentaram resposta positiva e estatisticamente significativa sem diferença entre os grupos, indicando que o uso LNP foi efetivo no tratamento da OA e que o uso da radiação gama não alterou a resposta terapêutica.