RUANYTO WILLY CORREIA
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Resumo IPEN-doc 30012 Cálculo da contaminação de iodo-126 na produção do iodo-1252023 - MEDEIROS, I.; TALACIMON, C.; TEODORO, L.; RIGO, M.; RODRIGUES, P.; CORREIA, R.; ROSERO, W.; ROSTELATO, M.; ZEITUNI, C.Introdução: O interesse no radionuclídeo iodo-125 baseia-se em sua variabilidade em aplicações médicas, dentre elas a braquiterapia. Ele pode ser gerado em reator nuclear, porém neste processo forma-se também o iodo-126, subproduto indesejável. Este trabalho tem como objetivo avaliar a contaminação do iodo-126 no iodo-125 gerado no reator IEA-R1 do IPEN, para ser utilizado em sementes para tratamento de câncer. Materiais e Métodos: Para obter o iodo-125, irradiou-se cápsulas contendo o gás xenônio-124 no reator IEA-R1. Recuperou-se o gás de interesse por meio de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH). As amostras foram analisadas por um detector de germânio hiperpuro (HPGe) para verificar a proporção de iodo-125 e iodo-126 gerados. Nota-se que o iodo-126 gera gamas de 388,6 keV e 668,3 keV que atrapalha o uso do iodo-125 em aplicações médicas. Resultados e Discussões: O iodo-125 produzido apresentou pureza radionuclídica maior que 99%. É necessário que a quantidade de iodo-126 seja no máximo de 0,9%. Conclusões: A produção no reator IEA-R1, as cápsulas de irradiação adotadas e o sistema de detecção se mostraram adequados. A validação deste processo mostra que o IPEN possui autonomia para produzir iodo-125 e utilizá-lo em aplicações da medicina nuclear.Resumo IPEN-doc 29454 Avaliação do método produtivo de placas de epóxi com fósforo-32 para o tratamento do câncer espinhal e intracranial por braquiterapia2022 - SILVA, J.T.; NOGUEIRA, B.R.; ANGELOCCI, L.V.; SOUZA, C.D.; TEODORO, L.E.; SOUZA, P.D.; RODRIGUES, B.T.; CORREIA, R.W.; SANTOS, H.N. dos; ZEITUNI, C.A.; ROSTELATO, M.E.A braquiterapia é uma modalidade de radioterapia utilizada no tratamento do câncer. Nessa modalidade, a fonte radioativa é posiciona junto ao tumor ou bem próxima a ele. A dose de radiação é entregue de forma contínua em um período curto de tempo (fontes temporárias) ou em períodos mais longos durante todo o decaimento radioativo do material (fontes permanentes). A maior vantagem da braquiterapia, é o fato da fonte estar bem próxima ao tumor o que significa que a região alvo recebe a maior parte da dose protegendo os tecidos sadios adjacentes à região tumoral. Shtrombakh et. al. trabalharam com césio-137 e verificaram que o uso do epóxi para a imobilização de fontes radiativas ocorreu sem vazamento por dois anos de testes. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos por Folkert et. al. mostraram que placas flexíveis incorporadas com fósforo-32 são alternativas para o tratamento de câncer do sistema nervoso central na fase intraoperatória. No presente trabalho foi avaliada a uniformidade da placa de resina epóxi a partir de uma metodologia desenvolvida no Laboratório de fontes para Braquiterapia do IPEN/CNEN- SP. Vários testes foram realizados para determinar o melhor molde para a fabricação da placa. Concluiu-se que o politetrafluoretileno (PTFE), que comercialmente é conhecido como teflon foi o que obteve melhor resultado, devido a facilidade para desenformar a fonte após o processo de cura da resina. As placas de epóxi foram produzidas a resina 2220 e catalisador 3154 (Avipol), à proporção de 2:1 (massa). Para simular o material radioativo, ácido clorídrico (HCl) equivalente a 5 % da massa total (resina + catalisador) é acrescentado. O processo de cura da resina epóxi foi durante 24 h sob temperatura ambiente. As espessuras das placas foram medidas chegando-se a um valor médio de 0,300 mm ± 0,070. As medidas foram efetuadas com micrômetro medindo-se 10 pontos de cada placa. As medidas de largura e comprimento não foram realizadas, pois esses parâmetros não influenciam na uniformidade da dose. Para que a distribuição da atividade do fósforo-32 fosse estipulada, uma simulação por Método de Monte Carlo utilizando o código MCNP foi realizada. A variação máxima de dose ao longo da placa, considerando uma espessura totalmente uniforme de 0,300 mm, resultou em < 0,5 % até 0,5 cm antes da borda. O resultado da simulação mostra que com uma placa de espessura uniforme, a tendência da distribuição de dose seja homogênea. Pautando-se nos resultados, as placas de polímero epóxi se mostram viáveis para o uso em braquiterapia, sendo que o próximo passo do trabalho será os testes com material radioativo, a avaliação por métodos dosimétricos físicos e computacionais.Capítulo IPEN-doc 28747 Análise da pureza radioativa de iodo-125 produzido no reator nuclear IEA-R1 pelo método de espectrometria gama e comparação com a exigência internacional2022 - CORREIA, RUANYTO W.; ZEITUNI, CARLOS A.Neste trabalho, uma metodologia teórico-experimental foi desenvolvida para análise de iodo-125 por espectrometria gama no Detector de Germânio de Alta Pureza (HPGe) da ORTEC. As amostras de iodo-125 foram produzidas por ativação neutrônica no reator nuclear IEA-R1 a partir de xenônio-124 encapsulado em compartimentos de alumínio sob o fluxo da ordem de 5x1013 nêutrons.cm-2.s-1 por um período de 60 horas. Depois de serem irradiadas, as capsulas foram abertas e lavadas em meio alcalino para extração do iodo depositado nas paredes internas. A amostra final foi armazenada em frascos padrões de acrílico para a análise em espectrometria gama. Para calibração do HPGe as eficiências no fotopico foram medidas entre 0 e 700 keV usando uma fonte de calibração certificada (bário-133) com atividade bem conhecida. A curva de eficiência foi determinada para uma faixa de energia que cobrisse a região de interesse para o iodo-125e os subprodutos gerados na reação nuclear. No processo de ativação, iodo-126 foi formado como subproduto indesejado, e esse radionuclídeo foi medido. Com o detector calibrado, foi feita a análise da pureza radionuclídica das amostras para certificar os padrões de qualidade internacionais estabelecidos para medicamentos radioativos.