THAYNA DA SILVA SOUSA
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Resumo IPEN-doc 29414 Efeito de radiossensibilização em células tumorais de mama em presença de nanopartículas de ouro sintetizadas por métodos verdes2022 - FREITAS, L.F. de; CRUZ, C.P.; SOUSA, T.d.; LUGAO, A.B.O câncer é uma condição patológica de grande incidência, causa de uma significativa porcentagem de óbitos por ano no mundo inteiro. Pesquisas buscando novas formas de tratamento mais eficazes e menos invasivas para o câncer têm se intensificado nas últimas décadas, e a nanotecnologia traz uma contribuição significativa neste aspecto. A utilização de nanopartículas para intensificar os efeitos da radioterapia tem ganhado crescente atenção, pelo fato de que os efeitos colaterais desta modalidade terapêutica causados pela radiação em curto e longo prazo são consideravelmente diminuídos. Este trabalho visou à síntese de nanopartículas de ouro via redução por epigalocatequina-galato - um composto natural encontrado em folhas de chá - ou por via radiolítica, bem como sua caracterização e utilização em modelos de tumores de mama in vitro. As taxas de apoptose e necrose nas células tratadas com as nanopartículas e irradiadas com raios-X foram inferidas de acordo com a quantidade de fragmentos de DNA encontrada no meio de cultura (devido à desestruturação de membrana em decorrência de necrose) ou no interior celular (há fragmentação do DNA, porém sem extravasamento do conteúdo intracelular em caso de necrose). No caso das células de tumor mamário da linhagem MCF-7, observou-se que a apoptose ocorreu mais intensamente nas células irradiadas contendo nanopartículas de ouro em comparação às células somente irradiadas, enquanto que a necrose foi mais exacerbada nas células contendo nanopartículas de ouro irradiadas com todas as doses exceto 20 Gy de raios-X. Isso demonstra o efeito de radiossensibilização que pode ser atingido mediante o uso de nanopartículas de ouro, tanto revestidas por albumina quanto por EGCG. Perfil semelhante foi observado para as células de tumor mamário da linhagem MDA-MB-231, nas quais o efeito de radiossensibilização já é evidente desde as menores doses. As nanopartículas de ouro se mostraram muito eficientes na ablação destas células, sendo a necrose mais frequente nas menores doses e a apoptose mais intensa na maior dose. Por fim, nas células não tumorais da linhagem HUVEC, aparentemente a presença de nanopartículas de ouro tornou as células mais resistentes à ação dos raios-X, visto que o nível de necrose se manteve menor do que em células irradiadas sem a presença de nanopartículas em todas as doses testadas, e os níveis de apoptose somente foram maiores nas células contendo nanopartículas nas menores doses. Apesar de ainda não conseguirmos explicar tal fenômeno e da necessidade de repetir este ensaio, este resultado pode corroborar para uma futura utilização destes nanomateriais no tratamento de tumores, visto que em linhagens tumorais favoreceu a radiossensibilização e o contrário ocorreu em células saudáveis, principalmente em doses maiores ou iguais a 10 Gy.Artigo IPEN-doc 28073 The state of the art of theranostic nanomaterials for lung, breast, and prostate cancers2021 - FREITAS, LUCAS F.; FERREIRA, ARYEL H.; THIPE, VELAPHI C.; VARCA, GUSTAVO H.C.; LIMA, CAROLINE S.A.; BATISTA, JORGE G.S.; RIELLO, FABIANE N.; NOGUEIRA, KAMILA; CRUZ, CASSIA P.C.; MENDES, GIOVANNA O.A.; RODRIGUES, ADRIANA S.; SOUSA, THAYNA S.; ALVES, VICTORIA M.; LUGAO, ADEMAR B.The synthesis and engineering of nanomaterials offer more robust systems for the treatment of cancer, with technologies that combine therapy with imaging diagnostic tools in the so‐called nanotheranostics. Among the most studied systems, there are quantum dots, liposomes, polymeric nanoparticles, inorganic nanoparticles, magnetic nanoparticles, dendrimers, and gold nanoparticles. Most of the advantages of nanomaterials over the classic anticancer therapies come from their optimal size, which prevents the elimination by the kidneys and enhances their permeation in the tumor due to the abnormal blood vessels present in cancer tissues. Furthermore, the drug delivery and the contrast efficiency for imaging are enhanced, especially due to the increased surface area and the selective accumulation in the desired tissues. This property leads to the reduced drug dose necessary to exert the desired effect and for a longer action within the tumor. Finally, they are made so that there is no degradation into toxic byproducts and have a lower immune response triggering. In this article, we intend to review and discuss the state‐of‐the‐art regarding the use of nanomaterials as therapeutic and diagnostic tools for lung, breast, and prostate cancer, as they are among the most prevalent worldwide.