RAFAEL HENRIQUE LAZZARI GARCIA

Resumo

Ao se formar no Colégio Bandeirantes, em 1998, realizou parte do curso de graduação em Ciências Sociais pela USP (2000 e 2001) e graduou-se em Ciências Com Habilitação Em Química nas Faculdades Oswaldo Cruz (2000 a 2003). Desempenhou parte da iniciação científica no IPEN em 2001, na área de Química Ambiental, e foi bolsista no agrupamento de processos químicos do IPT, de 2001 a 2004, aonde trabalhou com cristalização e caracterização de matérias primas industriais. Obteve o grau de Mestre, em 2007, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, na Universidade de São Paulo, estudando cerâmicas para células a combustível SOFC, e o grau de Doutor, em 2019, na área de caracterização de combustíveis nucleares. Em 2007, realizou visitas técnicas a centros de pesquisas no Japão, como parte do programa de Intercâmbio de Grupos de Estudo, patrocinado pela Fundação Rotária. De 2008 a 2010 foi professor voluntário no curso de alfabetização de adultos promovido pelo Rotary Liberdade. Atualmente é pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, no Centro de Combustíveis Nucleares, responsável pelos laboratórios de fluorescência e difração de raios X, e estuda combustíveis para reatores do tipo MTR. (Texto extraído do Currículo Lattes em 4 maio 2023)

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  • Tese IPEN-doc 25644
    Caracterização e quantificação de fases em ligas de urânio-silício para aplicação como combustível nuclear
    2019 - GARCIA, RAFAEL H.L.
    A segurança da operação de reatores nucleares depende dos materiais envolvidos em sua construção, pois são submetidos a variações de temperaturas em ambiente corrosivo e avarias causadas por partículas de alta energia. O combustível, que proporciona energia para o reator, possui vida útil muito menor, mas é submetido às mesmas condições. Dentre as ligas de urânio, o U3Si2 é bastante utilizado em reatores de pesquisa, dada a elevada densidade de urânio, boa condutividade térmica e resistência à amorfização induzida por radiação, ao inchamento e à propagação de trincas. Porém, no processo de fabricação da liga U-Si geralmente são formadas duas ou mais fases cristalinas, com comportamentos distintos sob irradiação. Por esse motivo, a especificação do pó de siliceto de urânio utilizado no reator IEA-R1 do IPEN, e do RMB (Reator Multipropósito Brasileiro) é de, pelo menos, 80% em massa de U3Si2. No entanto, as técnicas de caracterização atualmente utilizadas no controle de qualidade não permitem quantificar as fases cristalinas diretamente. Assim, esse trabalho propõe a utilização da difração de raios X (DRX), alinhada a refinamento pelo método de Rietveld para caracterização do pó de siliceto. Para tal, foram produzidas ligas de urânio contendo 33 a 67 mol% de silício, e técnicas de moagem e ajustes de refinamento foram testados. O método desenvolvido inclui cominuição em moinho vibratório e DRX com refinamento automatizado dos dados, permitindo a quantificação das fases cristalinas de maneira confiável, rápida e com mínima interferência do operador. Os resultados obtidos foram corroborados com os de técnicas como análise de imagem obtida por microscópio eletrônica de varredura (MEV), densidade e análises elementares de U e Si.