Analise dos cristais de fosfato de cálcio em pedras de rins por difração de raios X

Abstract

O estudo sobre pedras de rins vem se desenvolvendo constantemente em todo o mundo. Em especial no Brasil, esse estudo começou a ganhar repercussão há alguns anos. Sabe-se que esse mal atinge uma grande parcela da população, tanto em homens quanto em mulheres, e que os fatores que levam um indivíduo e ter um cálculo renal ainda estão indeterminados. A predisposição genética, hábitos alimentares e sociais (estresse, por exemplo), infecções bacterianas, idade e sexo estão entre os possíveis fatores que podem influenciar na formação de pedras. Além disso, ´e conhecido que dentre os principais componentes formadores dos cálculos estão o oxalato de cálcio mono e diidratado (algo em torno de 50% dos casos apresentam esses compostos sozinhos ou misturados a outros) o ácido úrico e o fosfato de cálcio. Sobre esse ´ultimo, o fosfato de cálcio, observa-se que ele aparece, na maioria dos casos, numa forma de caroço ou núcleo de uma pedra que de oxalato de cálcio, isto ´e, suspeita-se que o cristal de fosfato serviu de semente para a fixação do oxalato que cresceu como um cálculo através de epitaxia. E exatamente nesse composto que se concentrou o estudo. Há um indício de que a uma temperatura ´ de 300°C o cristal de fosfato de cálcio perdesse sua molécula de água. Nosso grupo analisou o quão estável seria o cristal de fosfato após sua desidratação. Para isso, foi feita uma análise da pedra por difração de raios X de pó, em seguida a amostra foi submetida a um tratamento térmico. Com a amostra resultante fizemos uma nova análise de difração de raios X e comparamos os dados obtidos com dados oriundos da literatura.