Avaliacao de micro e macroelementos, elementos toxicos (Cd, Hg e Pb) e acidos graxos, em peixes disponiveis comercialmente para consumo em Cananeia e Cubatao, Estado de Sao Paulo

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Deborah Ines Teixeira Favaro

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Os peixes além de suas qualidades nutricionais podem também ser considerados como um dos mais significantes indicadores em sistemas aquáticos para a estimativa de níveis de poluição por metais tóxicos, porque eles bioacumulam esses metais, ocupam diferentes níveis tróficos e são de tamanhos e idades diferentes. Esse estudo pretendeu contribuir com dados importantes para o conhecimento dos constituintes nutricionais e tóxicos em músculos de pescados mais consumidos em duas regiões costeiras, Cananéia e Cubatão. De Cananéia, as espécies mais consumidas foram Micropogonias furnieri (Corvina), Macrodon ancylodon (Pescada), Centropomus undecimalis (Robalo Peba) e Mugil platanus (Tainha). De Cubatão, Micropogonias furnieri (Corvina), Macrodon ancylodon (Pescada), Menticirrhus americanus (Perna de moça), Sardella braziliensis (Sardinha) e Mugil liza (Tainha). Para a realização desse estudo foram desenvolvidas e validadas quanto à precisão e exatidão, metodologias analíticas por meio da análise de materiais de referências certificados. A determinação dos micronutrientes (Ca, Fe, K, Na, Se e Zn) e alguns elementos traço (As, Br, Co, Cr, Rb, etc) em pescados, foi feita por meio da técnica de Ativação Neutrônica (AAN). Utilizou-se a Espectrometria de Absorção Atômica com Geração de Vapor Frio (CVAAS) para a determinação de Hg e com atomização eletrotérmica (ETAAS), para os elementos Cd e Pb. Para essas amostras ainda foram realizadas Análise de Composição Centesimal de acordo com metodologias preconizadas pela AOAC e de Ácidos Graxos, por cromatografia gasosa. Com relação aos ácidos graxos da família -6, a Tainha apresentou os maiores teores (8,9%) e a Pescada, os menores teores (4,4%), das espécies de Cananéia. Analisando-se os resultados para o pool das espécies de Cananéia e Cubatão, verificou-se que a sardinha apresentou a maior percentagem de ácidos graxos ômega 3 (31,8%). Quanto aos teores de micronutrientes, houveram grandes variações de concentrações entre indivíduos da mesma espécie e entre as espécies. Aos resultados obtidos foi aplicada a análise discriminante, buscando identificar grupos de amostras de composição química similares, para os elementos determinados e os seus respectivos hábitos alimentares. A partir dos resultados obtidos, com relação ao risco populacional à exposição a elementos tóxicos, nesse caso As e Hg, as espécies Corvina e Pescada comercialmente disponíveis em Cananéia e, Corvina, Sardinha e Tainha comercialmente disponíveis em Cubatão, apresentaram os maiores valores para As, excedendo os limites propostos pela legislação brasileira para esse contaminante. Para Hg, todas as espécies analisadas não ultrapassaram os limites da legislação tanto para as espécies predadoras quanto para as não predadoras. Os resultados obtidos sugerem que a Corvina, é a mais indicada entre as espécies estudadas e pode ser usada como bioindicador de poluição por metais traço (As, Cd, Cr, Hg, Pb e Zn) em estuários, uma vez que bioacumula metais e permanece no estuário até alcançar a idade adulta sendo então, um bom indicador das condições da região costeira onde vive.

Como referenciar
CURCHO, MICHEL R. da S.M. Avaliacao de micro e macroelementos, elementos toxicos (Cd, Hg e Pb) e acidos graxos, em peixes disponiveis comercialmente para consumo em Cananeia e Cubatao, Estado de Sao Paulo. Orientador: Deborah Ines Teixeira Favaro. 2009. 204 f. Dissertacao (Mestrado) - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, Sao Paulo. DOI: 10.11606/D.85.2009.tde-16092009-143806. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9388. Acesso em: 30 Dec 2025.
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