Caracterização das flutuações do sinal doppler do fluxo microvascular

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Eduardo Calvo Nogueira

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O sinal de fluxo cutâneo obtido via fluxometria Laser Doppler (SFLD) tem flutuações de baixas frequências que estão relacionadas a mecanismos de controle do fluxo microvascular. Análises espectrais, via transformada de Fourier e transformada de wavelet, têm sido usadas para correlacionar as flutuações de SFLD com os seguintes mecanismos de controle de fluxo: metabólico, metabólico NO-dependente, neurogênico e miogênico, nos respectivos intervalos de frequência 0,005-0,0095 Hz, 0,0095-0,02 Hz, 0,02-0,05 Hz e 0,05-0,15 Hz. A potência do sinal, em cada intervalo de frequência, geralmente é usada como uma medida da atividade do mecanismo de controle microvascular relacionado. Uma vez que os métodos usados de análise são espectrais, as características das flutuações do SFLD, em cada intervalo de frequência, no domínio do tempo são desconhecidas. Como consequência, há ausência de critérios objetivos para medir adequadamente, em cada intervalo de frequência, os parâmetros hemodinâmicos relacionados. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e quantificar flutuações temporais, espaciais e espaço-temporais do SFLD em cada faixa de frequência, usando um método no domínio do tempo. Os fluxos basais (320C) e termicamente estimulados à (420C) das regiões volares de antebraços de 20 voluntários saudáveis foram coletados em duas regiões próximas e analisados. As análises dos dados obtidos indicam que janelas temporais pequenas (1 minuto) são aceitáveis para a quantificação do fluxo médio, e que janelas temporais maiores são necessários para quantificar as flutuações de fluxo. A análise espaço-temporal revelou uma forte correlação entre sinais (em todas as bandas, exceto na banda B5) das duas regiões investigadas, durante longos intervalos de tempo, quando as duas regiões estudadas foram termicamente estimuladas, e menor variabilidade intragrupo quando comparada à obtida para os valores médios das flutuações, sugerindo que o intervalo de tempo de correlação é um parâmetro promissor para estudar mecanismos de controle do fluxo microvascular.

Como referenciar
FOLGOSI CORREA, MELISSA S. Caracterização das flutuações do sinal doppler do fluxo microvascular. Orientador: Eduardo Calvo Nogueira. 2011. 107 f. Tese (Doutoramento) - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, São Paulo. DOI: 10.11606/T.85.2011.tde-31102011-102809. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10032. Acesso em: 30 Dec 2025.
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