Quantificação de elementos tóxicos e potencialmente tóxicos em aves marinhas por meio da análise por ativação neutrônica instrumental
Carregando...
Data
Data de publicação
Autores IPEN
Orientador
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
É parte de
Contribuições do reator IEA-R1 para a pesquisa nuclear
É parte de
É parte de
Resumo
Existem elementos químicos que são necessários para a manutenção das
vias metabólicas dos organismos, quando essenciais pequenas quantidades são
suficientes, porém se os elementos estão em concentrações maiores do que as
necessárias ou se não são essenciais podem acabar se acumulando no organismo
e trazendo malefícios. O acúmulo desses elementos pode ocorrer nos organismos
marinhos por meio da alimentação ou da contaminação ambiental e pode ser um
grande problema, principalmente, para os indivíduos que possuem vida longa e
que estão no topo da teia trófica, como é o caso de algumas aves marinhas. Como
as aves marinhas são organismos sensíveis a mudanças no meio ambiente, sendo
considerado um dos grupos de vertebrados mais ameaçados devido os impactos
antrópicos causados nos oceanos, esse trabalho teve como objetivo quantificar
Hg e Se em penas do Petrel-gigante-do-sul (Macronectes giganteus) e Br, Cl, Cu,
K, Mg, Mn, Na e V em penas do Albatroz-de- sobrancelha-negra (Thalassarche
melanophris) e da Pardela-preta (Procellaria aequinoctialis) por meio da INAA.
As penas de Petrel-gigante-do-sul foram coletadas no Arquipélago das Shetland do
Sul, Antártica, enquanto as penas da Pardela-preta e do Albatroz-de-sobrancelhanegra foram coletadas no sul do Brasil em parceria com o Projeto Albatroz. Nas
penas do Petrel-gigante-do-sul as concentrações obtidas de mercúrio variaram
entre 2,6 e 14,4 mg kg-1, e a de Se, entre 1,5 e 10,4 mg kg-1. As concentrações de
Hg foram mais altas do que as encontradas em estudos similares, provavelmente
essa alta concentração se deve a dieta dessa espécie que é composta por presas de
níveis tróficos maiores. Enquanto os resultados obtidos nas penas da Pardela-preta
e do Albatroz-de-sobrancelha-negra não foram mais altos que os de outros estudos
encontrados na literatura, com exceção do Br. Também, não foram encontradas
diferenças significativas entre as médias dos elementos encontradas nessas duas
espécies.
Como referenciar
THEOPHILO, CAROLINA Y.S.; COLABUONO, FERNANDA I.; MONTONE, ROSALINDA C.; FIGUEIRA, RUBENS C. L.; PETRY, MARIA V.; MOREIRA, EDSON G. Quantificação de elementos tóxicos e potencialmente tóxicos em aves marinhas por meio da análise por ativação neutrônica instrumental. In: SILVA, PAULO S.C. da (org.); ZAHN, GUILHERME S. (org.); SOUZA, FRANCISCO de A. (org.). Contribuições do reator IEA-R1 para a pesquisa nuclear. São Paulo, SP: Blucher, 2022. , cap. 28. p. 273-284. DOI: 10.5151/9786555501483-28. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/33084. Acesso em: 30 Dec 2025.
Esta referência é gerada automaticamente de acordo com as normas do estilo IPEN/SP (ABNT NBR 6023) e recomenda-se uma verificação final e ajustes caso necessário.