Nanopartículas de ouro com potencial teranóstico de câncer sintetizadas por meio de nanotecnologia verde
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2018
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CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 23.
Resumo
Grupos de pesquisa ao redor do mundo voltaram a atenção para as nanopartículas
de ouro pelo fato destas atenderem as necessidades de sistemas nanocarreadores
na terapia e diagnóstico de câncer. Elas podem ser usadas na orientação e liberação
de fármacos a sítios ou grupos celulares específicos e em terapias fototérmicas como
agente gerador de calor. Um número significativo de estudos demonstrou suas
possíveis aplicações, tais como biosensores, contraste na imagiologia biológica, em
sistemas de liberação de fármacos e como teranóstico. São capazes de gerar imagens
e aniquilar células cancerosas, simultaneamente. Assim, as nanopartículas de ouro
são consideradas promissoras no desenvolvimento de novos compostos com
potencial aplicação na medicina oncológica, no tratamento de inflamações crônicas,
infecções, doenças degenerativas e autoimunes. No entanto, apesar das formas
nanométricas de ouro apresentarem menor toxicidade comparada aos muitos outros
nanomateriais, a toxidade dessas partículas deve ser minuciosamente avaliada. O
maior desafio é propor modificações moleculares, como a funcionalização de
superfície, que promova a melhora da farmacocinética desses compostos, diminua a
toxicidade e possibilite o direcionamento a alvos específicos. Esse estudo visa o
desenvolvimento de uma nova nanopartícula de ouro (AuNP), utilizando albumina
humana (ASH) e epigalocatequinagalato (EGCG), na tentativa de diminuir a captação
hepática e melhorar a biodisponibilidade dessas nanopartículas. A metodologia de
síntese foi adaptada e estabelecida. A sua reprodutibilidade foi avaliada com base nos
ensaios de caracterização físico-química, que foram realizados pelas técnicas de
espectrofotometria UV-Vis e fluorescência, espalhamento de luz dinâmico (DLS),
potencial Zeta, microscopia eletrônica de transmissão (MET). A estabilidade foi
avaliada em relação à temperatura, pH e concentração de cloreto de sódio (NaCl). As
nanopartículas não apesentaram citotoxicidade in vitro utilizando o método do
vermelho neutro, nas concentrações testadas e se mostraram estáveis na faixa de pH
entre 5 e 9, e também em concentrações de NaCL até 3%.
Como referenciar
BATISTA, J.G.S.; LUGAO, A.B.; ROGERO, S.; CAVALCANTE, A.K.; MAZIERO, J.S. Nanopartículas de ouro com potencial teranóstico de câncer sintetizadas por meio de nanotecnologia verde. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 23., 04-08 de novembro, 2018, Foz do Iguaçu, PR. Resumo... p. 3902-3902. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/29533. Acesso em: 03 Mar 2025.
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