O protocolo SAR aplicado em duas variedades de quartzo brasileiro

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2017

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SIMPÓSIO DE DATAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICOS, 2. - APLICAÇÕES EM ARQUEOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
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Resumo
Os sedimentos utilizados nas datações luminescentes são amplamente encontrados em terraços marinhos e fluviais, falésias, dunas e etc. Esses sedimentos, no entanto, são formados pelos mais diversos tipos de quartzo que, geralmente, são diferenciados pela coloração que apresentam. Tais colorações são devidas às impurezas e defeitos que estão presentes na estrutura cristalina de cada espécime de quartzo. Sabendo disso, esse trabalho tem como objetivo estudar a emissão de LOE do quartzo verde e monocristalino através da obtenção da dose equivalente (De) utilizando o protocolo de regeneração de uma alíquota (Single Aliquot Regeneration – SAR). Este protocolo vem sendo usado, continuamente, no método de datação por Luminescência Opticamente Estimulada (LOE). Inicialmente, foram simuladas doses “natural acumulada” nas amostras irradiando-as com doses pré-determinadas de 3,3 Gy, 26,7 Gy, 40,0 Gy e 53,4 Gy. A seguir os valores de De foram obtidos utilizando o protocolo SAR com diversas temperaturas de tratamento térmico, aplicados após as doses regenerativas (160°C a 260°C com incremento do 10°C). Esses espécimes foram escolhidos para esse estudo, pois medidas iniciais de DRX comprovaram que ambos são quartzos puros e os resultados de Análise por Ativação com Nêutrons Instrumental (AANI) mostraram uma grande distinção nos tipos e quantidades de impurezas nesses cristais, sendo o monocristalino, praticamente, puro ao passo que o verde possui grande quantidade de impurezas. Os melhores resultados da De para cada valor de dose natural para o quartzo verde foram, respectivamente: 3,17±0,6 Gy, 27,5±1,6 Gy, 42,9±2,3 Gy e 54,2±2,4 Gy. O quartzo monocristalino, por sua vez, apresentou saturação em baixas doses e extinção do sinal de LOE em, quase, todos os valores de dose natural e regenerativa nas diversas temperaturas de tratamento térmico. Apenas alguns valores de De foram possíveis de se determinar, porém, muito diferentes dos esperados. Também foi observado o efeito de fototransferência nos resultados de LOE contínua (CW-LOE) e linearmente modulada (LM-LOE) deste quartzo. Podemos concluir que, embora, os dois espécimes de cristais sejam quartzo, estes são bem distintos entre si. O quartzo verde apresentou resultados reprodutivos e com boa acurácia. Contudo, o monocristalino foi o extremo oposto do ótimo resultado do verde. Essa diferença no comportamento luminescente, observada entre os dois espécimes, nos sugere que o principal responsável deve ser a presença das impurezas.

Como referenciar
TUDELA, DIEGO R.G.; TATUMI, SONIA H.; ROCCA, RENE R.; MUNITA, CASIMIRO S. O protocolo SAR aplicado em duas variedades de quartzo brasileiro. In: SIMPÓSIO DE DATAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICOS, 2. - APLICAÇÕES EM ARQUEOLOGIA E GEOCIÊNCIAS, 14-17 de fevereiro, 2017, São Paulo, SP. Resumo... p. 16-16. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/27942. Acesso em: 30 Dec 2025.
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