Monitoração radiológica dos efluentes gasosos do reator IEA-R1 do IPEN
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2022
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Contribuições do reator IEA-R1 para a pesquisa nuclear
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Resumo
A operação normal de uma instalação nuclear ou radiativa envolve a liberação de efluentes radioativos líquidos e/ou gasosos. No Instituto de Pesquisas
Energéticas e Nucleares (IPEN) existem diversas instalações nucleares e radiativas,
desenvolvendo atividades no campo da física nuclear, radioquímica, engenharia
nuclear, produção de radioisótopos e radio fármacos, aplicação de técnicas
nucleares na indústria entre outras. A Gerência de Radioproteção do IPEN estabeleceu um programa de amostragem dos efluentes radioativos para determinar
a quantidade de material radioativo (termo fonte) liberada para o meio ambiente
e detectar imediatamente, qualquer liberação não planejada acima dos limites
operacionais pré-estabelecidos. O controle radioativo dos efluentes gasosos e do
ar atmosférico ambiental do Instituto foi implementado em 1988 e é realizado pelo
Laboratório de Radiometria Ambiental – Centro de Metrologia das Radiações. No
controle dos efluentes gasosos são analisados semanalmente, por espectrometria gama de alta resolução com detector de germânio hiperpuro, filtros de celulose
e de carvão das instalações radioativas do IPEN, como o Centro do Reator de
Pesquisas IEA-R1 e também o Centro de Aceleradores e Cíclotron e a Diretoria
de Radiofarmácia – Prédio I e II. Desde a operação do controle dos efluentes
gasosos há trinta anos, mais de 3000 filtros foram analisados e os radionuclídeos
determinados na maioria das amostras durante esse período de amostragem no
Centro do Reator de Pesquisas IEA-R1 foram 131I e 123I. Os resultados obtidos das
análises dos filtros do controle dos efluentes gasosos são publicados em relatório
de avaliação periódica e disponibilizados internamente via intranet. Todos os
resultados obtidos, de 1988 a 2018, confirmam que a liberação de efluentes gasosos
radioativos da operação normal das instalações nucleares e radioativas do IPEN
está sendo adequadamente controlada e que o impacto radiológico causado por
essa liberação é insignificante quando comparado aos limites recomendados pela
regulamentação atual da CNEN de 2005.
Como referenciar
GABRIEL, LUIZ H.; RODRIGUES, CARLOS E.C.; NOGUEIRA, PAULO R.; DAMATTO, SANDRA R.; ISIKI, VERA L.K.; TEIXEIRA, LUIZ F.L.; MADUAR, MARCELO F.; ALENCAR, MARCOS M. Monitoração radiológica dos efluentes gasosos do reator IEA-R1 do IPEN. In: SILVA, PAULO S.C. da (org.); ZAHN, GUILHERME S. (org.); SOUZA, FRANCISCO de A. (org.). Contribuições do reator IEA-R1 para a pesquisa nuclear. São Paulo, SP: Blucher, 2022. , cap. 34. p. 331-338. DOI: 10.5151/9786555501483-34. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/33090. Acesso em: 13 Feb 2025.
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