Avaliação dos desgastes das fresas após diversas utilizações nas perfurações ósseas para instalação de implantes dentais
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2018
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CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 23.
Resumo
A utilização dos implantes osseointegrados trouxe uma nova realidade nas
reabilitações orais, uma vez que estes irão substituir as raízes dos dentes ausentes
para a confecção de um novo dente. Para se obter sucesso na instalação destes
implantes e consequentemente na osseointegração e na longevidade deste implante
em função, diversos aspectos devem ser observados, dentre estes um dos principais
é a confecção do alvéolo cirúrgico. Nessa fase a região óssea que irá receber o
implante passará por uma sequência de fresagens, de tal maneira a ir-se ampliando
progressivamente e gradativamente o osso até se atingir o diâmetro e o comprimento
desejado para a instalação do implante. Na realização deste ato cirúrgico diversas
fresas são usadas sucessivamente. Durante este ato cirúrgico também se deve utilizar
de uma irrigação abundante. Estes fatores são importantes para que durante a
fresagem do osso não ocorra um aquecimento excessivo deste, uma vez que é sabido
que não se pode exceder a 47 °C, pois temperaturas acima podem gerar uma necrose
óssea e consequentemente interferir ou até mesmo inviabilizar o processo de
osseointegração. Dentre estes cuidados a utilização das fresas são de fundamental
importância, pois estas sofrem desgastes com o uso sucessivo. A recomendação tem
sido de utilizar-se estas para aproximadamente 20 perfurações. Mediante o exposto o
presente trabalho teve o objetivo de avaliar os desgastes ocorridos na superfície das
fresas, bem como se houve algum dano da cobertura de DLC (diamond like carbon).
Foram realizadas 50 perfurações, com cada fresa, em costela bovina, seguindo-se a
sequência recomendada para a instalação de implantes com 4 mm de diâmetro e
13mm de profundidade. Foram feitos dois grupos. No grupo G1 utilizou-se as fresas
sem irrigação e no grupo G2 utilizou-se as fresas com irrigação. Para cada grupo
foram feitas 3 sequências de fresagens. Após essa etapa as fresas foram observadas
em MEV (microscopia eletrônica de varredura) e também em microscopia óptica - MO.
Observou-se que estas sofrem um arredondamento nos ângulos de corte e que em
alguns pontos ocorre o arrancamento da camada DLC. Estes achados podem ser
sugestivos que a utilização de fresas já desgastadas podem gerar um aquecimento
acima do desejado. Esses achados implicam que as fresas devam ser substituídas,
após uma quantidade de fresagens sugeridas entre 25 e 30 vezes, a fim de não se
comprometer a osseointegração durante esse procedimento.
Como referenciar
NIGRO, F.; ROSSI, J.L.; MUCSI, C.S.; SATURNINO, P.; BARBOSA, B.A.; ARANHA, L.C.; MICELLI, A.L.; ALENCAR, M.C. Avaliação dos desgastes das fresas após diversas utilizações nas perfurações ósseas para instalação de implantes dentais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 23., 04-08 de novembro, 2018, Foz do Iguaçu, PR. Resumo... p. 5400-5400. Disponível em: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/29579. Acesso em: 30 Dec 2025.
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